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Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

13/02 – São Martiniano Eremita, Confessor


Este santo do século IV (faleceu em 398), nasceu na histórica Cesaréia, na Palestina, no tempo do imperador Constâncio. Desejando entregar-se inteiramente à contemplação, retirou-se para um local solitário. A vida santa que levava logo lhe atraiu fama, e muita gente passou a ir visitá-lo em seu ermo onde a fama de seus milagres logo o tornaram célebre no Oriente.

Viveu assim por vinte e cinco anos, quando ocorreu que uma dama desonesta, chamada Zoé, decidiu pervertê-lo por meio de detestáveis artimanhas. Apresentou-se assim, um dia, à cela do Santo, suplicando-lhe abrigo para a noite, pois se “perdera no deserto”. Martiniano, compadecido, cedeu-lhe sua cela e se retirou para uma casinha fora dela.

No dia seguinte Zoé, vestindo esplêndidas vestes que trouxera consigo, apresentou-se ao eremita dizendo que lhe oferecia, com a sua mão, excelente fortuna. Tal foi a eloqüência da sedutora, que o santo, em vez de fugir como o casto José, fraquejou, aceitando a proposta em seu coração.

Quando chegou a hora em que os cristãos vinham ao eremitério para recolher seus avisos, e receber sua bênção, Martiniano estava decidido a despedi-los. Mas, apenas ficou só, caiu em si, e um salutar remorso dissipou a ilusão. Ele acendeu então uma fogueira, e nela pôs os pés. A dor fê-lo arrancar gritos. A cortesã acudiu, e encontrou o santo estirado no chão, em lastimável estado. “Ah! exclamou ele. Como havia de suportar o fogo do inferno, se não posso tolerar este que não é mais que sombra daquele?”.

Zoé não pôde ficar indiferente a essa tremenda cena. Caiu de joelhos, e pediu ao santo que a introduzisse nas vias da salvação. Martiniano a enviou ao mosteiro de São Paulo, em Belém, onde ela passou o resto de sua vida em penitência e oração.

Assim que Martiniano pôde de novo começar a andar, retirou-se para um lugar ainda mais ermo, onde viveu seus últimos anos fazendo penitência pela sua meia apostasia.

São Martiniano é popular na igreja grega. Celebrava-se sua festa em Constantinopla já no século V.

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O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira é uma associação de direito privado, pessoa jurídica de fins não econômicos, nos termos do novo Código Civil. O IPCO foi fundado em 8 de dezembro de 2006 por um grupo de discípulos do saudoso líder católico brasileiro, por iniciativa do Eng° Adolpho Lindenberg, seu primo-irmão e um de seus primeiros seguidores, o qual assumiu a presidência da entidade.

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