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Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

A verdadeira “nova-juventude”


Cruzada pela Família - IPCO

Como vai ser o novo jovem católico, do qual tanto se fala nestes dias da Jornada Mundial da Juventude, com a presença de Francisco I?

O novo jovem será antiesquerdista e antihippie. A ideia de que o moço bom é um desfibrado, incapaz de se afirmar, de se impor, de combater, é extremamente nociva e danosa para a cristandade. Ele deve exceder em audácia, afirmatividade e força os expoentes do Mal.

Certamente ele não é o que descreve ironicamente Plinio Corrêa de Oliveira: É tão bonzinho!… Coitadinho!… Quietinho!… Não pede senão que o deixem viver num cantinho qualquer da vida. Não pede senão que não o esmaguem, não o derrotem. Para isto, ele tem um olharzinho de pedido!… de coração! E quando recebe três pontapés, vai para o seu canto chorar!

Este vai ser…

… um jovem que não tem coragem de dizer não para ninguém, que não tem ânimo para discutir com alguém, que vive sempre nos cantos das paredes fugindo de todas as circunstâncias em que ele pode entrar em evidência; que tem opiniões das quais se envergonha e com as quais está continuamente num complexo de inferioridade em relação aos indivíduos mais velhacos da sua própria geração.

Mas nem todos são assim: O novo jovem não é o revoltado, conformado ou preguiçoso que tem medo de se afirmar. Nem indiferente que só vive para o trabalho e para a carreira. É outro tipo de jovem. É o moço enérgico, realizador, corajoso, abnegado.

Ele gosta de pensar, de analisar os acontecimentos e os fatos e formar sua própria opinião à luz da doutrina católica. É, sobretudo, o jovem sem respeito humano não se enfada com a gargalhada do outro, não se aborrece com a incompreensão, não se incomoda de sair às ruas para receber muitas vezes ultrajes.

Escrevendo eu a partir do site do IPCO, não posso deixar de mencionar os jovens que sacrificam suas férias – as deste mês de julho por exemplo – em prol de uma caravana de voluntários para propagar pontos da doutrina católica nas vastidões deste País grande como um continente, dormindo frequentemente no chão duro e frio de algum ginásio esportivo ou de algum colégio, e sobressaindo por seu entusiasmo.

Nada da velha concepção: o jovem bom é mole, risonho, conformado mais ou menos com tudo […]. Nós deixamos o unissex aos modernos, deixamos a vergonha da confusão dos sexos àqueles que são como que pagãos. O jovem católico é verdadeiramente másculo, em toda força do termo.

Diante de toda a insolência do mal, o verdadeiro jovem católico sabe ser ainda mais insolente, santamente insolente; sabe ser ainda mais arrogante, santamente arrogante.

Ele sabe dizer claramente as verdades para cada um, sabe falar mais alto, falar mais grosso, colocar-se no centro da luta e enfrentar quem quer que seja.

Este é o moço verdadeiramente bom. O moço que é desassombrado, o moço que não tem vergonha de seguir a Nosso Senhor Jesus Cristo. Pois como diz o escritor francês Paul Claudel: “A juventude foi feita para o heroísmo e não para o prazer.

Respeito humano: vergonha da ser bom, se fazer algum ato bom. Salvo menção em contrário, todas as palavras que estão em itálico são de Plinio Corrêa de Oliveira, proferidas em uma Semana de Estudos para a Formação Anticomunista.

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Leo Daniele

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