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Ainda os médicos cubanos – O Brasil estarrecido


Farmácia em Havana. Não há quase remédios porque não há medicina.
Farmácia em Havana. Não há quase remédios porque não há medicina.

De volta ao candente tema da importação de médicos cubanos, começo retificando um lapso sobre o custo aproximado deles para o contribuinte: não será de 250 milhões de reais, mas de dólares, uma vez que, além do salário de 10 mil reais, haverá um auxílio para moradia e refeição, sem falar dos gastos com passagens aéreas e outros eventuais.

Mais grave, contudo, é em primeiro lugar o fato de o governo — tão pressuroso em combater o suposto trabalho escravo no Brasil —, coadjuvá-lo de modo despudorado e ilegal recebendo escravos cujo salário será pago ao regime opressor, não lhes restando senão uma pequena quantia.

Hospital em Cuba. Fotos divulgadas por emigrados cubanos ilustram este post. O respeito pela dignidade humana nos levou a não publicá-las. Porém, os riscos que corre o Brasil agora nos levam a fazê-lo.
Hospital em Cuba. Esta foto divulgada por emigrados cubanos, por  respeito à dignidade humana, não havíamos publicada. Porém, devido aos riscos que corre o Brasil
agora nos levam a fazê-lo.

Depois há o fato de que sobre esses cubanos pesa a fundada suspeita de que não passam de agentes do regime comunista, como o são seus pares que atuam na Venezuela e na Bolívia.

Sua presença aqui neste momento coincide com os ingentes esforços da esquerda católica para relançar as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) sob a batuta de Frei Betto.

Além do mais, o dinheiro a ser repassado pelo Brasil aos ditadores cubanos só servirá para perpetuar o regime de escravidão que eles exercem sobre os habitantes da Ilha-prisão, cuja miséria não advém do embargo econômico norte-americano, mas do regime socialista ali vigente, contrário à livre iniciativa e à propriedade privada.

Quem quiser saber como é Cuba sob este ponto de vista, basta olhar para os nossos assentamentos de Reforma Agrária, verdadeiras “favelas rurais”.

Às recentes declarações do ministro da Saúde de que não se atemoriza com as ameaças contra a contratação desses médicos para atender à população de 701 municípios, redarguo dizendo que quem se sente ameaçada é a população brasileira diante do fundado temor de que, sob o pretexto de curar males menores, tais médicos terminem por espalhar metástases do câncer comunista de Cuba aos mais de cinco mil municípios de todo o Brasil.

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Hélio Dias Viana

Hélio Dias Viana

61 artigos

Colaborador do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, Tradutor e Editor do Blog 7 dias em revista

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