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Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

Algoritmo, robô ou Subsidiariedade? Sociedade orgânica, (versus) Great Reset


Assim como a Medicina, para combater a doença, parte da ideia de normalidade na saúde do corpo humano, todos nós que combatemos a nova ditadura mundial — o Great Reset — precisamos conhecer bem o que seria o Brasil real, verdadeiro e sadio. Sem as comorbidades que o falso Centrão e as esquerdas lhes impuseram ao longo de anos.

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Já que falamos em medicina, ela é a grande ausente na CPI da Covid. Aquilo que seria a “normalidade” na condução do combate à Covid-19 nem entra em linha de conta … no fundamentalismo dogmático que inspira os dirigentes da Comissão. Comorbidades ideológicas não são o melhor método para se apurar a verdade.

Resumindo o exposto no último artigo

Já conceituamos o Organismo em contraposição ao Mecanismo; o Great Reset como sendo a antítese da Organicidade. https://ipco.org.br/sociedade-organica-nossa-resposta-ao-great-reset/

“Os órgãos de um corpo agem por um movimento que lhes vêm da vida que está presente neles; o movimento procede das próprias profundezas de seu ser. As peças de uma máquina são incapazes de se mover por si. Todo o seu movimento lhes vem de fora. Elas propriamente não se movem: são movidas.”

O Great Reset é concebido pelos mentores da Revolução Universal ( não se trata de teoria da conspiração mas da Revolução como a descreve o Prof. Plinio ) como a maior máquina da História a ditar normas sanitárias, procedimentos, condutas, gostos, alimentação a todos os homens … porque o “algoritmo conhece melhor do que eu a mim mesmo”.

Subsidiariedade, oposto da ditadura socialista universal

Em que consiste o Princípio da Subsidiariedade?

“O homem nota que não pode viver sozinho, tem que formar uma família. As famílias constituídas têm que formar um município. Os municípios, têm que formar uma província ou região. As regiões têm que formar um Estado. E os Estados, conforme o caso, devem formar uma federação.”

Notemos bem, na explicação do Prof. Plinio: a vitalidade nasce de baixo para cima. A família bem consituída leva à constituição do município, do Estado, do País e, conforme for, até da Federação.

Seria mais do que orgânico, portanto, que o bloco de nações ibero-americanas (sem essas erisipelas socialistas que nos poluem) constituíssem um todo homogêneo pela origem luso-espanhola, pelas tradições cristãs, pelas afinidades culturais. Isso seria, sim, um bloco orgânico contra o socialismo do Great Reset.

Continua: “Nas relações todas, o princípio de subsidiariedade se aplica brilhantemente. No que pode fazer por si, a família não deve recorrer ao apoio do município ou do Estado. Se não puder, subsidiariamente entra o município. Por sua vez, o município tem em relação ao Estado um procedimento análogo ao que a família tem com o município. Tudo quanto um município pode fazer para seu bem por si mesmo, não deve pedir apoio ao Estado. Mas se não pode fazer por si o necessário para a subsistência, tem o direito de pedir ao Estado que intervenha, pelo princípio de subsidiariedade, e o Estado tem obrigação de intervir.”

“Esse é o princípio de subsidiariedade, que dá os limites do poder do Estado. Pergunta-se então: “Mas o Estado, em tese, pode tudo?” Ele poderá tudo no dia em que ninguém puder nada. Mas no dia em que ninguém puder nada, o Estado é impossível, porque com um corpo morto não se faz nada.” (1)

O Poder Público não pode sufocar os particulares

“O poder público tem, pela ordem natural das coisas, uma função de cúpula, mas que ele não deve assumir as funções dos particulares. É o que a Igreja chama “o princípio da subsidiariedade”, que em termos doutrinários se enuncia assim: aquilo que o indivíduo pode fazer por si, a família não deve fazer por ele; o que a família pode fazer por si o Município não deve fazer por ele; o que o Município pode fazer por si, o Estado não deve fazer por ele; o que o Estado pode fazer si, a União Federal não deve fazer por ele.  

“A norma é de que cada entidade, desde o indivíduo concretamente considerado até a mais alta esfera do poder público, procure atuar empenhando todos os seus recursos, e auferindo com isto as legítimas vantagens de que decorrem da atividade honesta desenvolvida no campo próprio.  

“E que a atividade do escalão superior só se faça sentir na medida em que é indispensável para suprir a atividade inferior deficiente. E ainda assim com o intuito de fazer cessar a deficiência para entregar a cada qual os meios para desenvolver o seu trabalho e sua atuação na esfera que lhe é proporcionada. ” (2)

***

Vejamos bem: o escalão superior (Município, Estado, Nação) atuam em defesa do particular, das famílias para suprir necessidades, estimular potencialidades, possibilitar a cada qua “os meios para desenvolver o seu trabalho e sua atuação na esfera que lhe é proporcionada. “

Muito elucidativa, de subsidiariedade, são as iniciativas de entidades locais, em diversos municípios brasileiros para enfrentar a pandemia. Empresários, médicos, famílias se congregaram para montar atendimentos gratuitos incluindo consultas, prescrições, acompanhamento emocional.

Em tudo e por tudo o contrário da ditadura do Great Reset: “Eu não quero que vocês tenham esperanças, eu quero que vocês entrem em pânico[66]. Coube ao fundador-presidente do Fórum, o Dr. Klaus Schwab, materializar o desejo da jovem ativista, e o fez declarando: “A pandemia representa uma rara e estreita janela de oportunidade para refletir, reimaginar e redefinir tudo, e criar um futuro mais saudável, mais equitativo e mais próspero”[67]. Palavras aparentemente simpáticas, mas que ocultam a enorme mudança social que está em curso e à qual se deu o nome de “novo normal” e “Great Reset”. (3)

***

E como deve caminhar o Brasil face à essa ditadura mundial da Big Tech, dos bilionários globalistas, da ONU e OMS, amparadas até em pronunciamentos do Vaticano a favor de uma Nova Ordem Mundial, na qual Nosso Senhor Jesus será banido?

Nossa Senhora Aparecida nos ajude e continue a abençoar o Brasil, dar lucidez a seus filhos nessa luta contra o socialismo mundial, rotulado de Great Reset.

(1) Reunião de 3 de outubro de 1994

(2) Gravação para o programa Semana em Foco

(3) Algoritmo ou organicidade

No que consiste o princípio de subsidiariedade?

O poder público tem, pela ordem natural das coisas, uma função de cúpula, mas que ele não deve assumir as funções dos particulares. É o que a Igreja chama “o princípio da subsidiariedade”, que em termos doutrinários se enuncia assim: aquilo que o indivíduo pode fazer por si, a família não deve fazer por ele; o que a família pode fazer por si o Município não deve fazer por ele; o que o Município pode fazer por si, o Estado não deve fazer por ele; o que o Estado pode fazer si, a União Federal não deve fazer por ele. 

A norma é de que cada entidade, desde o indivíduo concretamente considerado até a mais alta esfera do poder público, procure atuar empenhando todos os seus recursos, e auferindo com isto as legítimas vantagens de que decorrem da atividade honesta desenvolvida no campo próprio.  

E que a atividade do escalão superior só se faça sentir na medida em que é indispensável para suprir a atividade inferior deficiente. E ainda assim com o intuito de fazer cessar a deficiência para entregar a cada qual os meios para desenvolver o seu trabalho e sua atuação na esfera que lhe é proporcionada.

O católico não pode ser socialista

“O católico não pode ser socialista, porque o socialismo contradiz a doutrina da Igreja, que estabelece o seguinte princípio: o Estado existe para realizar as tarefas de bem comum de que nem os indivíduos, nem as famílias, nem as sociedades intermediárias são capazes por si mesmos. Este princípio defendido pela Santa Igreja, e de modo especial pelo Santo Padre João XXIII na Encíclica “Mater et Magistra”, chama-se o “princípio da subsidiariedade”. ” (2)

(2) https://www.pliniocorreadeoliveira.info/LIV_1963_Catecismo_Anticomunista.htm#.YLp1C_lKiMo

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Machado Costa

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