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Cientistas desmascaram mais uma vez a Ideologia de Gênero


O Prof. Shmauel Pietrovski e o Dr. Moran Gershoni, pesquisadores do Departamento de Genética Molecular do Instituto Weizmann de Ciências, revelaram que cerca de 6.500 genes humanos codificadores de proteínas reagem de forma diferente nos sexos masculino e feminino. Esta descoberta desmascara, mais uma vez, a ideologia de gênero que considera o sexo uma construção social.[1]

Os cientistas identificaram milhares de genes através de um grande estudo da expressão genética humana em órgãos e tecidos do corpo de aproximadamente 550 doadores adultos. “Este estudo – comentam – permitiu, pela primeira vez, o mapeamento integral da estrutura genética do sexo humano diferencial”.

Em recente entrevista[2] para a Ação Estudantil da TFP Americana (TFP Student Action) – associação coirmã e autônoma do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira  – a Dra. Michelle Cretella, M.D., presidente do Colégio Americano de Pediatria [foto ao lado], declarou que “homem e mulher não podem ser tratados igualmente em medicina. Por causa dessas diferenças genéticas, mulheres são mais propensas a doenças autoimunes do que homens. Devemos tratar nossos pacientes de acordo com sua biologia, não de acordo com suas percepções ilusórias”.

Mudança de sexo é doença mental

Na ocasião, Dra. Cretella mostrou como a ideologia de gênero não tem nenhuma base científica. “Se eu insisto e reinsisto que sou Margareth Thatcher, ou mesmo que sou um gato, ou que sou uma amputada presa em um corpo normal, eu sou uma iludida. De fato, há pessoas que acreditam serem amputadas vivendo em um corpo comum, e elas são diagnosticados apropriadamente como tendo ‘Transtorno de Integridade e Identidade Corporal’. Desculpe o palavrório, mas dá para entender… Assim, se nesse caso você quisesse cortar um braço ou uma perna, você teria uma doença mental; mas se quiser cortar órgãos genitais e seios sadios aí não, aí você é ‘transgênero’ e não tem qualquer doença mental. Isso é totalmente contrário à ciência. Isto não é diagnóstico!” – comentou.

Continua a Dra. Cretella: “Está documentado em vários estudos que o comportamento muda a aparência, a fisiologia e o funcionamento do cérebro. Ter alguns estudos que nunca foram replicados e dizer ‘Ei, há diferenças nos cérebros’… Mais do que provavelmente, o que causou essas diferenças, se é que existem, foi o fato de que a pessoa viveu como ‘transgênero’.“

Ninguém nasce “transgênero”

“Você pode me perguntar: ‘Então como saber, Dra. Cretella, que o que você disse, que  ninguém nasce ‘transgênero’, é verdade? Como saber?’ Se um cérebro estivesse por acaso no corpo errado, devida a fatores anteriores ao nascimento, todo e cada gêmeo univitelino teria a mesma identidade de gênero, mas isso não é o que ocorre. Por quê? Porque gêmeos idênticos têm DNA idênticos. Então se ‘transgênero’ estivesse no DNA, em 100% dos casos os gêmeos seria ou ambos ‘transgêneros’ ou ambos ‘não-transgêneros’. O melhor estudo de gêmeos que temos mostra que isso não ocorre: se você tem um gêmeo idêntico considerado ‘transgênero’, em 72% dos casos o outro gêmeo é normal. Isso mostra que há efeitos pós nascimento que impactam primordialmente sua identidade pós nascimento, não pré nascimento.”

“Ideologia de Gênero” é realmente uma ideologia

Por que alguns médicos validam a ideia de que o homem pode se tornar mulher e vice-versa, sendo que seríamos considerados loucos pela maioria dos médicos psiquiatras se pensássemos que o nosso carro de uma marca barata fosse uma Ferrari? A isto a Dra. Cretella responde:

Ideologia. Realmente, isso se reduz a uma ideologia e a uma visão de mundo. Quer dizer, foi assim desde o início. O termo gênero, antes da década de 50:

1º  Não se referia a pessoas;

2º  Não estava na literatura médica.

Dr. John Money, psicólogo, disse que sexo é uma construção social, mas fracassou na primeira tentativa de provar a sua teoria maluca.

“Sexólogos eram doutores e mestres nos anos 50 que levaram pessoas a acreditar que eram transexuais (esse era o termo na época), sobretudo homens que queriam ser mulheres, e basicamente inventaram a assim chamada ‘cirurgia de reatribuição de sexo’. Nos anos 50 diziam entre si: ‘O que estamos tratando? Como vamos justificar isso?’, porque eles sabiam muito bem que sexo está no DNA e que mutilar o corpo não muda o sexo de ninguém”. E conclui: “Nenhuma cirurgia mudará o DNA que está impresso em cada célula do corpo.”

“Gênero” é uma construção social

A Dra. Cretella revela ainda que o sexo não é uma construção social, mas o “gênero”, diferentemente do que dizem os criadores dessa ideologia:

’Gênero’ é uma construção social. A ‘fluidez’ da sexualidade: eles mostram as coisas exatamente ao revés. E a palavra gênero, como eu disse antes, não passa de um termo de engenharia linguística e não deveria ter lugar nenhum na medicina. Nós temos um sexo biológico, nós temos diferenças entre os sexos, algumas das quais são puramente biológicas e outras que se desenvolvem como resultado da natureza e da alimentação. As mulheres têm muito mais oxitocina e receptores de oxitocina que os homens. É um hormônio associado à maternidade. É liberado durante os cuidados com o bebê e a amamentação, e é extremamente importante nos três primeiros anos para a ligação entre a mãe e o filho. É o hormônio da ligação afetiva. Embora os homens também tenham oxitocina, têm muito menos receptores dessa substância em seus cérebros. Cada órgão do corpo é,  digamos, ‘sexuado’ geneticamente falando e é totalmente ridículo fazer a asserção que eles fazem.”

Cirurgia de mudança de sexo é uma fantasia

“Dar testosterona para uma mulher – observa a Dra. Cretella – não a torna homem e dar estrógeno não faz dele uma mulher, mas estrógeno faz do homem um homem deficiente. E a testosterona faz da mulher o equivalente a um homem deficiente. Bem, nem deveria dizer ‘homem’ deficiente porque não se pode mudar o sexo.”  E ironiza: “No passado, se um homem pusesse um vestido, seria uma fantasia. Agora a fantasia não é feita de algodão e seda. Agora a fantasia são hormônios e cirurgia: continua sendo uma mera fantasia.”

*     *     *

A ideologia de gênero tem por objetivo destruir a natureza humana com as suas desigualdades naturais e implantar  uma sociedade completamente igualitária onde não haja nem mesmo a diferença entre os sexos. Isto revela um profundo ódio a Deus, que fez o homem à Sua imagem e semelhança. Somente o demônio poderia ter inspirado aqueles que criaram e pretendem impor de forma draconiana tal ideologia.


[1] http://radiorestauracao.com/noticia/235376/estudo-revela-diferenca-entre-homens-e-mulheres

[2] https://ipco.org.br/transgenerismo-doenca-mental/#.WiwHv0qnHIU

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Jurandir Dias

Jurandir Dias

126 artigos

(jornalista MTb 81299/SP) colabora voluntariamente com o site do IPCO.

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