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Plinio Corrêa de Oliveira
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Entrou o Islã na Europa e o Presépio foi banido até por bispos e prefeitos


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O Menino Jesus proibido em dioceses italianas para não desagradar os islâmicos. A pungente capa da revista “Tempi” que evoca “a justiça de Herodes”

No último Natal, o pároco de San Biaggio, na cidade de Monza, norte da Itália, decidiu cancelar a missa no instituto “Ente Católico de Formação Profissional”.

A decisão foi traumática para alunos e pais de família que estudam numa escola onde uma bela imagem de Nossa Senhora acolhe os estudantes todos os dias, segundo “Il Corriere della Sera”.

O pároco alega que os estudantes muçulmanos podem ficar chocados com “um ato de culto forte demais não só para quem professa uma fé diversa (leia-se os islâmicos), como também para aqueles que não frequentam a igreja”.

Com esse argumento não haverá mais missa de Natal na escola e, Deus não o permita, nem mesmo em toda a cidade.

O diretor da escola tentou explicar ao corpo de professores que “a missa não será feita para não discriminar”. Em seu lugar haveria um ato laico “com cantos e projeções de imagens”.

Na escola há muitas imagens católicas e os alunos muçulmanos nunca criaram problema.

O Instituto tem mais quatro escolas na região, onde a missa será celebrada como de costume.

“Nos anos passados os rapazes islâmicos iam à igreja com toda a classe sem problema. Em cada sala de aula há um crucifixo. Nós damos três horas de instrução religiosa. Há sanduíches de salame e jamais ninguém se sentiu ofendido [O Corão proíbe comer carne de porco]. Que sentido tem renunciar agora à missa?”  – perguntavam os professores.

A decisão do pároco Pe. Marco Oneta está em sintonia com a nova pastoral de acolhida aos imigrantes de maioria maometana. Mas o sacerdote sente que sua atitude soa em falso e tenta se defender da suspeita de uma traição à identidade católica italiana.

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Mons. Claudio Cipolla bispo progressista, da “esquerda católica”, adepto do Concílio Vaticano II, abre as portas ao Islã e as fecha ao Menino Jesus!

Em Pádua, a cidade de Santo Antônio, o bispo D. Claudio Cipolla, falando à rádio Rete Veneta no fim da missa na catedral, justificou que não se montem presépios, invocando para isso os apelos do Papa Francisco.

Ele acrescentou: “Darei um passo atrás para manter a paz. […] Não podemos usar as religiões para alimentar conflitos ou tensões inúteis”, em referência à presença de imigrantes muçulmanos na cidade, segundo o jornal local “Il Mattino di Padova”.

O presidente da Região Veneta, onde fica Pádua, deplorou a injustiça da proibição, que desmoraliza os católicos.

Para maior escárnio, o líder islâmico da região, o imã Kamel Layachi, apontou o absurdo da interdição, dizendo: “Cristãos, defendei o presépio! Ninguém evoque discórdias”, noticiou “Il Mattino di Padova”.

Segundo Kamel, “quem proíbe ou bane o presépio das escolas, ou está animado por um espírito laicista ou por uma atitude ateia”. Essa autoridade islâmica acrescentou que não hesitaria em visitar o presépio junto com seus filhos.

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Kamel Layachi: o imam islâmico do Veneto manifestou-se menos “cristofóbico” do que o próprio bispo de Pádua…

Na França, numerosas prefeituras se puseram em pé de guerra após a Associação Nacional de Prefeitos – AMF recomendar que não sejam montados presépios nas instalações municipais do país. O pretexto foi “fortalecer os valores republicanos” após os ataques do terrorismo islâmico em Paris, noticiou o site Infocatólica. http://infocatolica.com/?t=noticia&cod=25469

A prefeitura de Béziers e o conselho departamental de La Vendée, entretanto, obtiveram ganho de causa na Justiça em favor dos presépios, arguindo se tratar de uma tradição francesa.

O prefeito de Béziers, Robert Ménard, lidera uma rebelião de prefeitos contra a AMF.

Porém, o presépio na prefeitura de Melun, cidade próxima de Paris, foi proibido por um tribunal administrativo de apelação. “Poremos um cartaz no local explicando por que não está o Menino Jesus e nossa oposição a essa decisão da Justiça”.

Diante da movimentação dos prefeitos favoráveis aos presépios, a AMF apelou ao Ministério do Interior dirigido por um ministro socialista radicalmente anticristão, para que emita uma norma específica sobre o caso.

Diante da Sagrada Família e da grande festa do Natal de 2015, laicistas e clérigos progressistas especialmente, manifestaram um ódio todo especial, maior que o dos islâmicos, fechando as portas do catolicismo e abrindo-as ao Islã invasor.

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Luis Dufaur

Luis Dufaur

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Escritor, jornalista, conferencista de política internacional no Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, webmaster de diversos blogs.

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