Na atual quadra que o País atravessa, cercado de problemas de toda ordem, mais do que nunca necessitamos da proteção de nossa Rainha e Padroeira, cuja festa é celebrada no dia 12 deste mês. Especialmente nesta data, peçamos-lhe o auxílio e as graças que tanto precisamos.
Aparecida nas águas do Rio Paraíba em outubro de 1717, Nossa Senhora foi proclamada Rainha e Padroeira do Brasil em 31 de maio de 1931. No ano anterior, no dia 16 de julho, já havia recebido do Papa Pio XI esses gloriosos títulos.
A solene proclamação transcorreu-se na Esplanada do Castelo, no Rio de Janeiro — então a capital Federal — depois de apoteótica procissão com a imagem, que contou com a participação de todos os bispos brasileiros, do Chefe de Estado, ministros, autoridades civis e militares, além de mais de um milhão de fiéis.
Decorridos quase três séculos do aparecimento da milagrosa imagem, à cidade de Aparecida confluem devotos de norte a sul do País para venerá-la, rogar suas bênçãos e graças, ou em agradecimento pelos favores recebidos.
Para recordar a festividade de nossa Padroeira, transcrevo abaixo trecho extraído de um cartão de Natal redigido em dezembro de 1991 por Plinio Corrêa de Oliveira — membro titular da Academia Marial de Aparecida, ele nutria especialíssima devoção à Rainha do Brasil e inúmeras vezes viajou até àquela cidade para venerar a Santíssima Virgem.
“É com os olhos postos em Nossa Senhora Aparecida que transpomos os umbrais desse ano sem nos deixarmos flectir pelas ameaças que o futuro parece trazer consigo, e ao mesmo tempo sem nos deixarmos seduzir pelas perspectivas não raramente ilusórias, que ainda se apresentam por vezes ao homem contemporâneo.
O Brasil terá um esplêndido porvir, se ele seguir o caminho de Nossa Senhora. E é esse provir, carregado de bênçãos, de virtude e de grandeza cristã, que imploro a Nossa Senhora Aparecida para nossa Pátria”.
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