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Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

Matanças e desarmamento


Mario Lucio Ventura

Com assombrosa regularidade, repetem-se nos EUA episódios como o da recente matança de vinte crianças e vários adultos numa escola infantil da cidade Newtown, Connecticut.

O mais terrível é que provavelmente o país não será capaz de tomar as medidas necessárias para deter o pesadelo infernal. Para isso, seria necessário que as verdadeiras causas fossem assinaladas, denunciadas, combatidas. O que não está acontecendo.

Salvo isoladas e obscurecidas (silenciadas, ignoradas) exceções, cada vez que um episódio desses se produz, a imprensa liberal e todos os que têm voz naquele país começam um verdadeiro estrondo publicitário contra “a posse de armas pelos particulares”, proclamando que se o americano médio fosse proibido de possuir armas, o problema seria solucionado.

Mas, apesar de óbvia, a verdadeira causa é ignorada,silenciada. Quem não percebe que a irracional glorificação da violência no cinema de Hollywood, na TV e nos videogames está transformando a juventude em geral e a americana em particular, em adeptos da violência e ignorantes sobre a diferença entre o bem e o mal? Incontáveis estudos psicológicos mostram-no à saciedade, em particular este: http://www.conservativehq.com/article/11319-liberals-must-take-responsibility-school-killings].

Cabe perguntar, como muitos já o fazem: Qual é a relação existente entre a imprensa esquerdista que prega o desarmamento dos particulares, e Hollywood, dominada por uma cúpula esquerdista?

Todavia há outra pergunta: desarmar o povo americano em nome de um duvidoso combate a esses crimes seria um bem?

Nos EUA, a absoluta maioria dos que desejam possuir uma arma, a querem normalmente para a caça esportiva, e não como defesa ou como instrumento para cometer um assassinato ou um massacre de crianças inocentes.

Carlos Magno com sua espada

Mais. Para essa imensa maioria, possuir uma arma é mais um ato de virtude elementar. Há no fundo disso uma raiz de virtude da fortaleza, de admiração pelo heroísmo. O gosto pelas armas é um gosto viril, enobrecedor da natureza humana. Como seria um Carlos Magno sem a espada?

As armas portadas por homens honestos são do gosto de Deus. O próprio Nosso Senhor Jesus Cristo disse: “Não penseis que vim trazer paz à Terra; não vim trazer a paz, mas a espada” (São Mateus 10,34).

Combater o gosto pelas armas pode gerar um povo sem fibra combativa; um povo pacifista ao invés de pacífico.

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