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Médicos brasileiros desmascaram a Ideologia de Gênero


Autor: Tibério Meira

No dia 5 de abril, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira promoveu no salão do Clube Homs, localizado na Avenida Paulista, um evento sobre a Ideologia de Gênero. Os conferencistas foram os médicos José Lima de Oliveira, cardiologista e cirurgião do INCOR de São Paulo, e José Alves Caliani, cardiologista e nutrólogo, com vasto currículo de formação em Universidades da França.

Dr. Adolpho Lindenberg (foto ao lado), presidente do Instituto, abriu a sessão apresentando os conferencistas. Contou ele que na Europa assistiu a um evento com grande número de crianças, do qual constou uma apresentação com vários artistas. Um deles se apresentou com roupa extravagante, de tal forma que visto do lado esquerdo parecia homem, e do lado direito parecia mulher. Quando falava para o lado esquerdo, tinha voz masculina; e voz feminina quando se voltava para a direita. A noção que fica por trás disso é que tanto faz ser homem ou mulher, qualquer um pode escolher seu sexo. Assim é a Ideologia de Gênero, cheia de incongruências e aberrações de toda espécie.

O Dr. Caliani (foto ao lado), primeiro orador, salientou que a Revolução se metamorfoseia, conforme aprendeu ao ler as obras do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, especialmente o livro Revolução e Contra-Revolução. Lembrou um artigo do Prof. Plinio, escrito nos anos 90, no qual comentava um cacique sentado à mesa do presidente do Senado, vestido de modo tribal, com arco e flecha na mão, e comentou: “Se quisermos ver a fisionomia do neocomunismo, aí está ela”. Hoje vemos movimentos indígenas invadindo e depredando propriedades particulares em todo o Brasil, com o apoio da esquerda católica. A Ideologia de Gênero é também uma dessas metamorfoses, e o importante é vermos este assunto dentro do panorama da Revolução, para descortinarmos a Ideologia de Gênero como mais uma manifestação do comunismo.

Salientou que há muito tempo os agentes da Revolução propõem a criação de um homem novo, adaptado para viver numa República Universal. Exemplificou com vários livros, que ao longo dos séculos vêm sucessivamente propondo e aprofundando a destruição das tradições, das fronteiras, dos regionalismos naturais, e principalmente da instituição familiar. O objetivo último é estabelecer o mundo igualitário idealizado pelo comunismo, e a Ideologia de Gênero é mais um passo para se atingir esse objetivo.

O Dr. José Lima de Oliveira (foto ao lado), segundo orador, demonstrou com farta documentação que a Ideologia de Gênero não tem embasamento científico. Como médico, há mais de dez anos tem se impressionado com “a quantidade de evidências científicas que demonstram claramente o grau de malefício que essa proposta política, essa ideologia, impõe a toda sociedade, mas principalmente às crianças”.

Uma estudiosa da Ideologia de Gênero, a socióloga alemã Gabriele Kuby, afirma que essa ideologia é a expressão mais radical da rebelião contra Deus. Segundo ela, o ser humano não aceita o fato de ter sido criado homem e mulher, e por isso diz: “Eu decido! Essa é a minha liberdade!”. E acrescenta que a Ideologia de Gênero seria a perversão final do ser humano.

A revista The Lancet, a mais importante publicação médica do mundo, informou em janeiro de 2017 que o índice de pessoas com “disforia de gênero” é de 0,4% a 1,6% da população. Esse índice não justifica o alarde da mídia a respeito desse problema. Estudos demonstram que 88% dos meninos e 98% das meninas que se sentem confusos em relação ao próprio sexo, após a puberdade aceitam o sexo biológico e terão saúde física e mental perfeitas. Portanto, não faz sentido propor tratamentos hormonais e mutilações que lhes trarão problemas para o resto da vida. “É como propor um transplante de pulmão para uma pessoa com uma gripe, que passaria em uma semana” — comentou o Dr. Lima.

Um dado importante apresentado pela empresa Hayes, e confirmado pela Sociedade Americana de Psiquiatria, é que a terapia hormonal, antes e depois da puberdade, expõe o paciente a graves riscos de doença. Enquanto a expectativa de vida média dos norte-americanos é de mais de 80 anos, na população que se submeteu ao tratamento hormonal cai para apenas 47 anos.

No Reino Unido, houve nos últimos cinco anos um aumento de 1.000% em tratamento de crianças com “disforia de gênero”. “Esse tratamento foi baseado em quê?” — pergunta o conferencista. E conclui: “Na verdade, é um abuso infantil condicionar crianças a acreditar durante uma vida inteira que a personificação química do sexo oposto é normal e saudável ”.

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