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Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

18/04 – Quinta Feira Santa



A liturgia dos três últimos dias da Semana Santa assume um caráter emocionante. Por meio dos ofícios litúrgicos que são os mais belos do ano, a Igreja recorda os feitos que assinalaram os últimos dias do Salvador, e convida-nos a celebrar com ela o augusto mistério de nossa Redenção.

Este dia é consagrado à instituição da Eucaristia e do sacerdócio. Neste dia também o bispo procede à benção dos santos óleos, pelo que mais evidente se torna que os Sacramentos têm a sua própria origem em Cristo, representado pelo bispo, e que sua fecundidade é toda haurida no mistério pascal. Tem lugar também a comovente cerimônia do lava-pés, rememorando o gesto de caridade com que Jesus assinalou o “mandamento novo” do amor fraterno.

Neste dia também:

Santo Apolônio o Apologista, Mártir

Desse santo diz o Martirológio Romano neste dia: “Em Roma, o senador Santo Apolônio que, sob o imperador Cômodo e o prefeito Perênio, foi denunciado como cristão por um escravo. Intimado a justificar sua fé, escreveu uma magnífica apologia, e leu-a em plenário. Por ódio a Cristo, o Senado o sentenciou, todavia, a que fosse decapitado”.

Contrariamente ao que acontece com os mártires dos primeiros séculos da Igreja, dos quais, naqueles  tempos tumultuados de perseguições não era possível escrever o relato do martírio de cada um, o que faz com que tenhamos poucos dados fidedignos deles, com Santo Apolônio, apesar de ter vivido no II século e durante ímpia perseguição, existem quatro diferentes fontes sobre sua vida.

A primeira é um relato do seu julgamento, incorporado na História Eclesiástica, pelo escritor Eusébio de Cesareia. São Jerônimo dedicou-lhe também o capítulo 40, do seu “De Viris Illustribus”. Enfim, há duas versões de sua Passio, uma grega e outra armênia, que foram descobertas no final do século XIX.

Segundo essas fontes, Apolônio era um romano ilustre, senador, excepcionalmente talentoso e versado em filosofia. Denunciado como cristão ao prefeito pretoriano Perênio – segundo o Martirológio Romano, por um escravo – ele foi intimado a se defender perante o Senado. Apolônio já fora submetido a duas investigações, a primeira por Perênio, e a segunda, três dias depois, por um grupo de senadores e juristas.

Como se tratava de pessoa de categoria, as audições foram conduzidas com vagar e de maneira cortês, sendo-lhe permitido que falasse sem interrupções. O santo então, com toda calma, afirmou: “Eu sou cristão não só de palavra, mas de fato. E meu maior desejo é o de dar minha vida em testemunho da minha fé em Cristo”. E acrescentou: “Há algo melhor esperando por mim: a vida eterna, dada a quem viveu bem na terra”.

Apesar de toda a eloquência com que se defendeu, foi condenado à morte com base na lei outorgada pelo imperador Trajano, embora o Martirológio fale que ele recebeu o martírio por ordem do imperador Cômodo.

Como era muito conhecido, havia muitos pagãos assistindo aos seus últimos momentos. Após exortá-los à conversão para a verdadeira religião, Apolônio aceitou o martírio, e entrou na eterna felicidade junto a Deus e a seus santos.

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Instituto Plinio Corrêa de Oliveira

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O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira é uma associação de direito privado, pessoa jurídica de fins não econômicos, nos termos do novo Código Civil. O IPCO foi fundado em 8 de dezembro de 2006 por um grupo de discípulos do saudoso líder católico brasileiro, por iniciativa do Eng° Adolpho Lindenberg, seu primo-irmão e um de seus primeiros seguidores, o qual assumiu a presidência da entidade.

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