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Plinio Corrêa de Oliveira
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Para onde vamos?


Ofensiva psicológica acelerada, neste mês de maio

Essa graçola do cachorro usando óculos é simbolo de uma das mais extremas formas de igualitarismo: o homem dotado de inteligência e de uma alma imortal, coloca-se em pé de igualdade com um ser irracional.

Vai longe a inglória tarefa de diminuir a distância natural que há entre o homem e os animais. Em um relatório de 200 páginas divulgado recentemente em Roma, a FAO declarou que “gafanhotos, formigas e outros membros do mundo dos insetos são subutilizados na alimentação de pessoas, de animais de estimação e na pecuária [1]. Subutilizados! Ou seja, devem ser utilizados cada vez mais.

‒ Ora, Você tem cada uma! Isso é um problema? Transforma questões do tamanho de um inseto em uma “ofensiva acelerada”!

‒ Se fosse só isso! A Revolução tendencial é assim mesmo. Vai entrando devagar, por exemplo veja o tamanho das saias e dos decotes. O nudismo avança aos poucos, sem dar passos muito arrojados, que poderiam produzir reações. E vai atingindo suas metas, lenta mas continuamente. Assim também os variados sintomas de crise vão formando um quadro único. Sintomas pequenos podem indicar um grande mal.

Afirma Plinio  Corrêa de Oliveira: “Este processo não deve ser visto como uma sequência toda fortuita de causas e efeitos, que se foram sucedendo de modo inesperado. Já em seu início, possuía esta crise as energias necessárias para reduzir a atos todas as suas potencialidades, que em nossos dias conserva bastante vivas para causar por meio de supremas convulsões as destruições últimas que são seu termo lógico”[2]

Vejamos outro sintoma aparentado com o anterior, por se referir aos animais: Cães e gatos poderão ser enterrados em cemitérios públicos de SP. Projeto de lei que começou a tramitar na Câmara Municipal diz que terão prioridade os “animais de estimação da família do concessionário da campa ou jazigo”. Cemitérios de animais cobrariam “altíssimas taxas”. [3]

Não é outro absurdo? Enquanto isso, quantos bebês morrerão em abortos?

Depois desses exemplos de animais, passemos à sofrida raça humana. Numa sociedade hierarquizada, a classe média representa uma transição entre a mais alta e a mais baixa. E, entre outros motivos, como hoje a classe média é mais numerosa que a operária, tornou-se um alvo frequentemente escolhido para a luta de classes. Assim, afirmou a professora da USP Marilena Chauí no debate sobre os dez anos do governo do PT: “Odeio a classe média. É um atraso de vida, a estupidez, o que tem de mais reacionário, conservador, arrogante e terrorista”.[4]

A afirmação traz à mente uma cançãozinha anti classe média chamada Senhas: /Eu não gosto de bom gosto/ Eu não gosto de bom senso/ Eu não gosto de bons modos/ Não gosto!

É tão radical o que aí está escrito, que bem se pode dizer que é o cúmulo da falta de nível. Do caos. Da revolta. Do igualitarismo.

De repente, neste magma igualitário, aparece um privilégio: a tendência a atenuar a repressão ao crime, no gozo de uma minoridade penal equivocada: até os 18 anos!  Aqui há um igualitarismo ao contrário: um privilégio indevido, que trará as piores consequências, pois é uma regalia para a impunidade.

O espaço é curto mas haveria muito mais exemplos pequenos, mas próprios a passar desapercebidos, que compõem um quadro eloquente da grande sanha igualitária na atualidade.


[1] O Estado de S. Paulo, terça-feira, 14 de maio de 2013

[2] Plinio Corrêa de Oliveira, Revolução e Contra-Revolução.

[3] A proposta, publicada no Diário Oficial em maio, é dos vereadores Ricardo Tripoli (PV) e Antonio Goulart (PSD). Eles afirmam que os bichos são hoje “membros das famílias humanas” Folha de S. Paulo, 13 de maio de 2013.

[4] OESP, 15-5-2013.

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Leo Daniele

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