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Plinio Corrêa de Oliveira
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Raposa Serra do Sol: mentira, mentira,… e uma verdade


Diante do fracasso rotundo da ideologia socialo-comunista na Opinião Pública brasileira, a esquerda precisa recorrer a várias “ferramentas” que lhe possibilitem avançar. Avançar sobretudo contra o direito de propriedade, garantido pela Lei de Deus, pelo direito natural e, bem mais fracamente, pela nossa constituição já bastante esquerdizada.

Uma dessas ferramentas são os índios. Defender seu direito exclusivo à terra, contra os brancos “invasores” como se estes fossem criminosos, e expulsá-los inaugurando em seu lugar um “paraíso” comunista.

Inicialmente os índios são reduzidos a marionetes nas mãos do CIR (órgão derivado do comunista Conselho Indigenista Missionário), “conscientizados” de que são explorados pelos que lhes dão emprego e comida. Uma mentira. Tudo com base em outra mentira: a interpretação marxista da religião católica.

Ao mesmo tempo vão conduzindo os índios a recuarem no tempo para antes da evangelização, incutindo-lhes que devem voltar aos seus hábitos selvagens pagãos, “sua verdadeira cultura”. Outra mentira.

Numa etapa seguinte, os agentes “missionários” (mais uma mentira), lhes incutem o ódio contra aqueles que eles devem expulsar de “suas terras”, os proprietários. A ação desses missionários do comunismo faz com que a população indígena se divida entre os que são a favor dos proprietários e os que são contra.

Por causa da atuação esquerdista e anticatólica do CIR, os índios favoráveis à manutenção das propriedades abandonam a Igreja Católica e passam para uma igreja protestante.

Abstraindo da parcela indígena inteiramente amalgamada com os brancos e contrários à expulsão, a mídia corre solícita a apoiar o movimento de esquerda exagerando suas proporções (outra mentira) e atacando os produtores.

O Governo manda força policial para impor o “desejo dos índios” (outra mentira). Há confronto. O assunto vai para o STF, que acaba por considerar justo dar ganho de causa aos índios esquerdistas.

Expulsos ditatorialmente e à força os proprietários, começa o “paraíso” (outra mentira) dos índios. Hoje, dois anos depois, conforme mostra o Jornal da Band, a Reserva Raposa Serra do Sol está no mais vergonhoso abandono. Os índios que lá permaneceram passam fome e não têm como conseguir trabalho e comprar o necessário.

Outra parte foi para a capital, Boa Vista, onde vive na miséria, em barracos, disputando no lixão da cidade com os urubus algo para sobreviver.

Quem sabe ser-lhes-á oferecido o bolsa família? Desde que votem no PT, é claro…

Onde está o grande pai dessa criança, o ex-presidente Lula? Onde estão os defensores dos Direitos Humanos preocupados até com o Bin Laden? Onde está o “amor ao próximo” dos neo-missionários de Marx, e não de Cristo?

Terminado o caso nacional da reserva Raposa Serra do Sol, constatamos que as propriedades privadas foram absorvidas pela União. Não restou lá um só proprietário. Foi dado mais um passo rumo ao comunismo. Única verdade!

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Marcos Luiz Garcia

Marcos Luiz Garcia

47 artigos

Conheceu o Professor Plinio Corrêa de Oliveira e tornou-se seu discípulo em 1967, com 14 anos, aderindo à TFP. Atualmente continua ininterruptamente sua atuação contra-revolucionária colaborando de forma integral com o IPCO. Especializou-se em coleta de fundos, ações de mailing e contatos com o público. Escreve artigos para a Agencia Boa Imprensa e é autor do livro Fátima a Grande Esperança divulgado no Brasil, na Argentina, na Colômbia e no Peru. Por fim, orienta e coordena campanhas da Associação Devotos de Fátima.

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