Luis Dufaur
A crise econômica européia abala o mundo todo. Enquanto a Grécia beira a falência, a Hungria admitiu se encontrar em situação análoga, tendo o anterior governo socialista falsificado os números da economia nacional, noticiou “La Nación”.
A Espanha suscita os mais vivos alarmes. Portugal, Irlanda, Itália, seguidas de não longe pela Grã-Bretanha também têm enormes desequilíbrios orçamentários e fortíssimos endividamentos estatais e privados.
Vozes prudentes propuseram a saída da área do euro dos países em crise, como um doente que é hospitalizado deixando o convívio com os sãos.
Porém, a França resistiu por uma razão ideológica, ou melhor, para defender uma utopia: a de uma Europa unida numa mini-República Universal, hoje conhecida como União Européia ‒ UE.
“Escapamos da União Soviética só para acabar na União Européia… a eurozona fracassou”, escreveu o presidente checo Vaclav Klaus no “Wall Street Journal”.
Porém, a utopia prevalece levando a economia européia para crises e desabamentos até agora inimaginados.
O mundo abandona a Cristo e a Cristandade por poucas moedas, e por amor a uma utopia anti-cristã acaba jogando essas moedas no altar do ídolo da utopía da República Universal.
Um caminho análogo foi aberto 2.000 anos atrás por um apóstolo apóstata.
Daniel Martins
320 artigosVoluntario do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. Articulista na Revista Catolicismo e na Agencia Boa Imprensa. Coordenador do Canal dos Santos Anjos no YouTube: https://www.youtube.com/c/CanaldosSantosAnjos/
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