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Vídeo de Pequim patenteia intenções agressivas


China propagandeia a 'retomada' de uma ilha que pode ser Okinawa
China propagandeia a ‘retomada’ de uma ilha que pode ser a base americana de Okinawa.

Cômico? Assustador? A mídia oficial chinesa apresentou a formidável passeata militarista de setembro em Pequim como uma comemoração do fim da II Guerra Mundial feita com intenções pacíficas.

Porém, a insincera “celebração da paz” foi acompanhada de gestos e sinais totalmente opostos. Entre eles figura a difusão de um vídeo oficial postulando a “paz por meio da guerra”, o qual foi comentado pelo jornal “The Nanfang”, de Hong-Kong.

O vídeo – que foi criado em laboratório pelo gigante tecnológico Tencent, possuidor da divisão de jogos Vision – mostra o exército chinês esmagando as forças militares dos EUA, numa paranoica explosão de patriotismo, fogo e morte.

Mas a imperícia do exército chinês não poderia ter sido apresentada de outro modo, pois o vídeo serve apenas para revelar os desejos mais ardentes acalentados pelos ditadores socialistas da China.

Ele imagina um “exército estrangeiro não identificado” que ataca unilateralmente a China. Então, essa retaliação esmaga os invasores e invade a base numa ilha ocupada pelos inimigos.

A montagem não deixa lugar a muitas dúvidas. A base do invasor é parecida demais com a de Okinawa, a maior base dos EUA no Extremo- Oriente.

O porta-aviões do “invasor” tem toda a aparência de pertencer à classe Nimitz da marinha norte-americana. Foram repertoriados muitos outros equipamentos-padrão americanos usados pelos “agressores” que são destruídos no revelador vídeo.

O vídeo visa estimular a exaltação patriótica, apoiando-se para isso nas supostas novas armas chinesas que são exibidas destruindo triunfalmente os criminosos atacantes.

Enquanto promove vídeos expansionistas avança apressadamente na construção de ilhas artificiais de uso militar em águas disputadas.

Misseis balísticos, navios antimísseis, bombardeiros, tanques, jatos, bombas inteligentes, destruição de submarinos atômicos “não identificados”, mas muito semelhantes aos americanos, derrubada de jatos tipo F-22 Raptor que só os EUA possuem, etc.

Por fim, uma gloriosa invasão da base de Okinawa e a bandeira marxista tremulando sobre os restos da instalação americana.

A ficção conclui dizendo:

A China é forte. As guerras vitoriosas pedem mortes. Amamos a paz com todo o coração. Comemoramos respeitosa e solenemente o 70º aniversário da guerra contra o Japão.

Mas a mensagem subliminal é outra: “Queremos vos esmagar! E o faremos tão logo pudermos”.

“A batalha pela retomada da ilha”:

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Luis Dufaur

Luis Dufaur

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Escritor, jornalista, conferencista de política internacional no Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, webmaster de diversos blogs.

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