Portal do IPCO
Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

Vivamos um Natal sem hipocrisia


Mais uma vez, nos aproximamos do Natal. Outrora se dizia Santo Natal, mas chamar o Natal de Santo hoje é propriamente um disparate.

Porque o Natal hoje é sinônimo de boas vendas, luzes frias e postas sem sentido enchem as ruas e shoppings. Balconistas esboçam sorrisos interesseiros para conquistar clientes. O grande astro é o Papai Noel, marketeiro ateu. Os brinquedos já não são inocentes, nem maravilhosos, mas reproduzem frequentemente seres horríveis da TV ou do cinema. As pessoas viajam e se largam, se desabotoam, nos ambientes ondem vivem as festas. Come-se demais, bebe-se demais, veste-se de menos, relaxam-se os costumes e as maneiras. Nada de sobrenatural, nada de elevação, nada de piedade autêntica. Excessos se sucedem nos dias de comemoração, antecedendo a frustração da volta para casa. Buscou-se em tudo o maior prazer, mas não foi encontrado. Uma sensação de fracasso invade as almas. Após a chegada em casa, a marcação de consulta ao psicólogo, ao psiquiatra, para sair da depressão.

Sobretudo Aquele que é a razão do Natal ficou completamente esquecido. Para esses, Deus, o Salvador, o Redentor em nada lhes é sensível e está completamente ausente. São os hipócritas. Comemoram o aniversário sem dar a menor importância ao aniversariante

Porém, felizmente há outros que sabem como viver adequadamente a grande festa.

Recolhidos, cheios de gratidão pela vinda do Messias, contemplam o Menino Jesus, Verbo de Deus encarnado, que dorme numa pobre manjedoura, guardado por Nossa Senhora e São José. Lembram-se esses de agradecer o bem infinito da redenção. Lembram-se que essa redenção foi a maior prova de amor que Deus pode demonstrar por suas criaturas. Sentem-se por isso felizes por pertencerem a esse Deus infinitamente bom, e procuram expressar-Lhe sua profunda união.

Rezam e meditam, sim, mas também comem e bebem com equilíbrio, comportam-se como seres nos quais a alma predomina e rege todos os seus atos. Uma temperança mantem nos devidos limites tudo o quanto fazem. Por isso, no final, não se sentem frustrados, mas elevados; não se sentem desarranjados, mas ordenados; não se sentem tristes, mas felizes. Viveram o Santo Natal e, pelo favor de Nossa Senhora, receberam graças que os aproximaram ainda mais do seu Criador que veio ao mundo para redimi-los.

Esse é um Natal sem hipocrisia, cheio de autêntico amor, de união e verdadeira paz. Assim devemos viver o Santo Natal.

Desejamos a nossos leitores um Santo Natal e um Ano Novo repleto de graças que se estendam por todo 2014.

Detalhes do artigo

Autor

Marcos Luiz Garcia

Marcos Luiz Garcia

47 artigos

Conheceu o Professor Plinio Corrêa de Oliveira e tornou-se seu discípulo em 1967, com 14 anos, aderindo à TFP. Atualmente continua ininterruptamente sua atuação contra-revolucionária colaborando de forma integral com o IPCO. Especializou-se em coleta de fundos, ações de mailing e contatos com o público. Escreve artigos para a Agencia Boa Imprensa e é autor do livro Fátima a Grande Esperança divulgado no Brasil, na Argentina, na Colômbia e no Peru. Por fim, orienta e coordena campanhas da Associação Devotos de Fátima.

Categorias

Tags

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Tenha certeza de nunca perder um conteúdo importante!

Artigos relacionados