Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
Cardeal Müller adverte que a imigração em massa visa destruir identidades nacionais, não ajudar pessoas, mas atomizar culturas e laços familiares.
2 min — há 11 meses — Atualizado em: 12/14/2023, 11:56:01 AM
Cardeal Müller
Recente e atual entrevista do Cardeal Müller a LifeSiteNews põe em foco essa nova arma da Revolução, para destruir as Nações do Ocidente, através das migrações em massa. Europa e EUA são os mais visados. O regime pró comunista da Venezuela também força os cidadãos a emigrarem mas, no caso concreto é a própria Venezuela que está sendo destruída pelas sucessivas ditaduras de esquerda.
A imigração em massa não visa ajudar as pessoas, mas sim destruir a identidade nacional. [...] Dizem que a identidade nacional é o nacionalismo, que causou todas as guerras, por isso dizem que são contra o nacionalismo, mas na verdade são contra a nação.
Eles querem que todos estejam completamente isolados e não conectados por idioma, cultura, laços familiares ou uma terra natal onde você se sinta em casa”. “Eles querem destruir tudo isso. Querem que todos sejam atomizados, sem raízes e identidade culturais e religiosas
Em recente videoconferência para o IPCO em Belo Horizonte, frisou o Sr. Luiz Solimeo que as nações ocidentais – e qualquer nação, é preciso lembrar – tem o direito de se preservar diante das migrações em massa. Os imigrantes não podem constituir ghetos nos países que os recebem, ignorando as leis, os costumes, a identidade nacional.
Uma Nação não tem o direito de se desnaturar (perder a sua identidade) diante de migrações massivas.
Esse ponto, frisou o conferencista, não é tomado em linha de conta pela esquerda católica, pelo próprio Vaticano enquanto estimula uma desordenada aceitação de migrantes.
As Nações, recorda o Prof. Plinio, têm uma “alma” nacional. A constituição racial, as características geográficas, nossa herança lusa, sobretudo a Religião Católica moldou aquilo que chamamos a “alma brasileira” com sua natural inclinação à bondade, à concórdia, a uma inteligência dada ao universal.
A esquerda procura, no Brasil, por todos os meios destruir a alma nacional. Em artigo para a Folha de São Paulo alertou o Prof. Plinio para essa tendência do brasileiro a ser “pacato”.
Entretanto, também advertiu:
Se a esquerda for açodada na efetivação das reivindicações (...) - se for persecutória através do mesquinho casuísmo legislativo, da picuinha administrativa ou da devastação policialesca dos adversários, o Brasil (...) Num primeiro momento, distanciar-se-á então da esquerda. Depois ficará ressentido. E, por fim, furioso. A esquerda terá perdido a partida da popularidade.
Já aconteceu no impeachment de Dilma Roussef, comprovando o alerta do Prof. Plinio.
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As observações do Cardeal Muller são pertinentes e mostram que a imigração desordenada levará à morte da “alma” nacional.
Não se pode alegar que as Nações ao se defenderem de uma migração descontrolada estão sendo “nacionalistas” no mau sentido da palavra, ou seja, não são xenófobas.
As Nações têm, diante de Deus, a obrigação de preservar a sua alma nacional.
Por fim, fizemos uma aplicação ao Brasil, mostrando que a esquerda quer destruir a “alma” nacional brasileira. A nossa inclinação natural à pacatez não nos impede de nos levantarmos em defesa da Pátria, como já fizemos em outras circunstâncias de nossa História.
A histórica reconquista de Pernambuco, resgate dessa porção de nosso Brasil, das mãos dos holandeses, século XVII é uma prova da fibra desse povo quando se levanta em defesa dos grandes ideais.
O grande movimento popular que culminou no impeachment de Dilma Roussef é outro exemplo memorável e recente.
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Nossa Senhora Aparecida nos ajude a preservar, contra a esquerda, a nossa “alma” nacional.
Amanhã publicaremos a continuação
Marcos Machado
492 artigosPesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.
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João Paulo Esteves Esteves
15 de dezembro de 202315/12/2023 às 23:48