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Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

O “novo homem” (Great Reset) não é o “homem novo” do Evangelho


A “Nova Ordem Mundial”, o chamado “novo homem” da pós pandemia do vírus chinês, está sendo bafejado pela Midia no mundo todo. É a hora dos oportunistas sedentos de publicidade e prestígio midiático surfarem na nova onda.

Os arquitetos da Nova Ordem Mundial, Nova Religião se diria com mais propriedade e precisão, admitem que não vão parar em uma vacina. “Não vamos, não podemos voltar a ser como as coisas eram”, disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, em 21 de agosto.” (1)

Nova Ordem Mundial, a ONU e o Vaticano

O Maestro, que comanda as tubas da publicidade, já deu as palavras de ordem e bilionários como Bill Gates, George Soros, organizações supra nacionais como a ONU, fomentadas pelo pânico induzido via OMS vão coaxando: “Novo Normal”, “Novo Homem”, “Nova Ordem Mundial”.

Joe Biden declara: “Acho que agora temos uma oportunidade de mudar significativamente a mentalidade do povo americano”, disse Biden – “coisas que eles não estavam prontos para fazer nem dois, três anos atrás”.
“O candidato presidencial democrata Joe Biden voltou a falar sobre a pandemia de coronavírus em relação à ação política sobre as mudanças climáticas, desta vez durante um evento de arrecadação de fundos em 23 de abril”. (2)

E a nova Religião da Ecologia, — a Religião da Nova Ordem Mundial — bafejada pelo Vaticano, está sendo gestada desde a Laudato Si, em tantos pronunciamentos episcopais, no Sínodo da Amazônia:

“Segundo o documento (Querida Amazônia), a verdadeira qualidade de vida exprime-se no “bem viver” indígena (n° 8, n° 26 e n° 71), o qual realiza essa utopia de harmonia pessoal, familiar, comunitária e cósmica, e encontra sua expressão numa vida austera e simples e no modo comunitário de conceber a existência (n° 71): “Tudo é compartilhado, os espaços particulares — típicos da modernidade — são mínimos […]. Não há espaço para a ideia de indivíduo separado da comunidade ou de seu território” (n° 20). (3)

O Homem Novo, segundo o ensinamento de São Paulo

Historicamente, quem conseguiu mudar o homem foi a Santa Igreja. Esse sim, é o “homem novo”, de que fala São Paulo. O homem novo é gerado pela graça de Deus, pela prática dos Mandamentos, pela observância da Lei.

Referindo-se aos péssimos costumes dos pagãos, adverte o Apóstolo, aos Efésios: “Mas vós não aprendestes assim (a conhecer) Cristo, se é que ouvistes pregar dele, e fostes ensinados nele, segundo a verdade que está em Jesus, a vos despojardes, pelo que diz respeito ao vosso passado, do homem velho, o qual se corrompe pelas paixões enganadoras, a renovar-vos no vosso espírito e nos vossos pensamentos, e a revestir-vos do homem novo, criado segundo Deus na justiça e na santidade verdadeiras.” (Ef 4, 21-24).

São Paulo também fala em despojar-se do homem velho. Mas ele é muito claro e direto: o homem novo é fruto da justiça e da santidade.

Se queremos reformar o homem ouçamos a voz das Profecias de Fátima: oração e penitência, reforma da vida.

O novo homem pregado pelo Vaticano

Como católicos, lamentamos o conceito de novo homem, expressado recentemente pelo Vaticano: “Quem sabe contemplar, começará mais facilmente a trabalhar para mudar aquilo que produz degradação e danos para a saúde. Compromete-se a educar e a promover novos hábitos de produção e de consumo, a contribuir para um novo modelo de crescimento econômico que garanta o respeito pela Casa comum e o respeito pelas pessoas.”

Indicado o novo modelo de sociedade o Papa Francisco passa aos conselhos: “Cada um de nós deve ser guardião do ambiente, da pureza do ambiente, procurando conjugar saberes ancestrais de culturas milenares com novos conhecimentos técnicos, a fim de que o nosso estilo de vida seja sustentável.”

Penso de forma especial nos povos indígenas, com os quais todos nós temos uma dívida de gratidão, mas também de penitência, para consertar o mal que fizemos a eles. Mas penso também nos movimentos, associações e grupos populares que estão comprometidos em proteger o próprio território com os seus valores naturais e culturais. Estas realidades sociais nem sempre são apreciadas, às vezes são até impedidas, mas na realidade contribuem para uma revolução pacífica, a “revolução do cuidado”.

Infelizmente, — não nos vem do Vaticano — uma palavra sobre a reforma moral, a prática dos Mandamentos, fundamento de toda ordem social segundo o Evangelho, tão pedidos por Nossa Senhora em Fátima.

Disse Nosso Senhor no Evangelho:  “Na verdade vos digo: se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus.” (Mat. 18-3).

É tão importante nos voltarmos para as Aparições de Fátima, nesse contexto da reforma do homem, que reservamos o tema para um próximo artigo.

Que Nossa Senhora tenha piedade e nos leve à uma sincera conversão. Esse sim é o caminho certo para nos despojarmos do homem velho e nos revestirmos do homem novo, como ensina São Paulo.

Assim, a humanidade sairá dessa pandemia, renovada pela graça de Deus, e construirá o Reino de Maria.

(1) https://www.lifesitenews.com/blogs/how-the-left-is-using-the-coronavirus-crisis-to-make-the-world-a-twisted-dystopia?utm_source=editor_picks&utm_campaign=standard

(2) https://ipco.org.br/joe-biden-o-socialismo-mascarado-e-as-condenacoes-dos-papas/

(3) (3) https://ipco.org.br/querida-amazonia/

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Autor

Marcos Machado

Marcos Machado

472 artigos

Pesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.

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