Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
Mais de 5.000 congregações deixam a Igreja Metodista Unida nos EUA devido a divergências em relação à ordenação de clérigos LGBT e casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
4 min — há 1 ano — Atualizado em: 6/18/2023, 9:34:01 AM
Mais de 5.000 congregações deixaram a Igreja Metodista Unida (UMC), a segunda maior denominação protestante dos EUA, devido à sua postura pró-LGBT.. O movimento de “desfiliação” viu igrejas saindo em massa nas últimas semanas, com UM News, o serviço oficial de notícias da UMC, relatando a desfiliação de 5.458 igrejas apenas este ano e 25.500 igrejas metodistas restantes.
Segundo relatos, o êxodo em massa das igrejas metodistas ocorre depois que “líderes liberais da UMC desconsideraram uma votação de 2019 que sustentava a proibição da igreja de ordenar clérigos LGBT e oficiar ou hospedar casamentos entre pessoas do mesmo sexo”.
Orgulho e sensualidade são as molas propulsoras da Revolução, afirma o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, em sua obra mestra. A agenda lgbt escolheu o “orgulho” como lema.
Este inimigo terrível [que se levantou contra a Igreja desde o Renascimento] tem um nome: ele se chama Revolução. Sua causa profunda é uma explosão de orgulho e sensualidade que inspirou, não diríamos um sistema, mas toda uma cadeia de sistemas ideológicos. Da larga aceitação dada a estes no mundo inteiro, decorreram as três grandes revoluções da História do Ocidente: a Pseudo-Reforma, a Revolução Francesa e o Comunismo.
E o Prof. Plinio acrescenta o por quê:
O orgulho leva ao ódio a toda superioridade, e, pois, à afirmação de que a desigualdade é em si mesma, em todos os planos, inclusive e principalmente nos planos metafísico e religioso, um mal. É o aspecto igualitário da Revolução. A sensualidade, de si, tende a derrubar todas as barreiras. Ela não aceita freios e leva à revolta contra toda autoridade e toda lei, seja divina ou humana, eclesiástica ou civil. É o aspecto liberal da Revolução.
São considerações de ordem doutrinária, não se trata aqui de pessoas mas, sim, da agenda. Uma agenda que pediu de início um dia, uma semana, mais tarde um mês. Virá também o pedido para ser o ano do orgulho?
O artigo de LifeSiteNews relata fatos de muita relevância.
A Santa Igreja tem uma doutrina estabelecida sobre moral, há dois mil anos. Se, na trajetória da humanidade aparece a agenda lgbt, perguntamos: por que a Igreja precisa ajustar-se à agenda lgbt?
Em 1917, Lenin e sequases, iniciam a Revolução Bolchevista. A Santa Igreja, que sempre ensinou sobre Família e Propriedade (baseados que estão nos Mandamentos) teria que rever seus ensinamentos a fim de não “discriminar” o comunismo?
Em 1517, Lutero se insurge com suas 95 teses contra Roma. Ora, a Santa Igreja, fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo, já com 1.500 anos, espalhando e fazendo o bem, teria que renunciar ao seu caráter monárquico (que é de instituição divina), abolir o Papado, igualar clérigos e leigos — somente para não “discriminar” o Protestatismo?
Quando a Revolução Francesa aboliu a nobreza, degolou Luiz XVI e Maria Antonieta, promulgou a Constituição Civil do Clero, (fundou a igreja nacional francesa), deveria o Papa Pio VI pactuar e não condenar a Revolução? Condenando-a, estaria Pio VI “discriminando“?
O mesmo, diríamos do lema da Revolução de maio de 1968 “é proibido proibir” e “ainda que Deus existisse seria preciso suprimi-lo” — perguntamos, não está ai exatamente a raiz da agenda lgbt — “é proibido proibir”? Somente progressistas, dentro da Igreja, pactuaram com o mal de sua época. A TL, por exemplo, pactuou com o Marxismo.
* * *
Concluindo, perguntamos: não será a agenda lgbt que discrimina a Santa Igreja? Não vamos reverter a História e querer que a Igreja vá refazendo a sua doutrina a cada nova filosofia, religião, agenda … que surja ao bel prazer dos homens.
“Eu sou o Caminho, a Verdade, a Vida”, ensinou o Divino Mestre.
Rezemos para que a Doutrina de Nosso Senhor seja aceita pelos homens de nosso temp.
Marcos Machado
492 artigosPesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.
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