Anos atrás pareceria inconcebível perguntar a quem incumbe a autoridade sobre os filhos, se aos pais ou aos juízes.Hoje, por absurdo que pareça, os magistrados se arrogam o direito de decidir o futuro das crianças, a despeito da opinião dos próprios pais. É o que está ocorrendo num dramático caso que se tornou internacional, fruto da socialização da medicina guiada por um “humanismo racionalista e utilitarista, desprovido de valores absolutos, ou seja, [de um] relativismo moral e niilismo”, como diz um comentarista moderno.