Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 10 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:50:40 PM
Enquanto o mundo oficial celebra o acordo de Obama com Raul Castro, através do qual os EUA fornecem um balão de oxigênio ao regime comunista para que este possa sobreviver e fortalecer-se, os sanguinários líderes das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), reunidos em local privilegiado daquela ilha de miséria e opressão, continuam a mandar seus sequazes assassinarem os colombianos. Desta feita foram “apenas” onze militares, surpreendidos covardemente numa emboscada no Cauca (sudoeste do país) na noite de 14 para 15 de abril.
Este crime, que deveria ser objeto dos maiores protestos das autoridades civis, militares e religiosas do mundo civilizado, bem como das organizações dos direitos humanos, mostra mais uma vez quão falaciosas são as atuais negociações do governo colombiano com a narcoguerrilha marxista em Havana. Desgastados no seu longo intento de assenhorear-se do país através das armas, seus atuais líderes esperam o momento de o fazer guindados pelos atuais governantes a posições-chave do cenário nacional.
Assim, à mesa das negociações que se realizam em Cuba com o apoio do episcopado colombiano e de inúmeros governos, encontram-se, de um lado incansáveis partidários da política de concessões e do diálogo, que acreditam na boa-vontade e na sinceridade de mentirosos celerados, e acham que cantando “preparem uma mesa para mim bem na face do inimigo” e sorrindo-lhes os conquistam. E, do outro lado, esses adversários sanguinários, soezes e totalmente determinados, que não hesitarão um só instante em recorrer a não importa que método for, com tal de alcançarem seus objetivos.
Não passa de medida político-militar sem maior alcance a ordem do presidente Juan Manuel Santos de voltar a bombardear objetivos das FARC. Ela parte de alguém de espírito desarmado, que adotou o lema “a paz a qualquer preço” diante um inimigo irredutível. O que é preciso bombardear antes de tudo são as conversações suicidas de Havana e a mentalidade entreguista do governo que as preside. Mas o presidente colombiano parece não disposto a tal, pois já anunciou que elas continuarão.
Numa atmosfera de falsa normalidade, com mais de 12 mil militares de todas as patentes presos nos cárceres colombianos enquanto líderes narcoguerrilheiros negociam com o governo e impõem condições, ou os colombianos abandonam o seu letargo e voltam a se manifestar maciçamente nas ruas exigindo uma total mudança de rumo, ou correm o sério risco de verem seu país ser entregue a inimigos inveterados, inescrupulosos e brutais.
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