PROTESTANTISMO — negação do caráter monárquico da Igreja, revolta contra o Papado
[O neopaganismo] investiu às escâncaras contra a Igreja. O orgulho e a sensualidade, em cuja satisfação está o prazer da vida pagã, suscitaram o protestantismo.
[O neopaganismo] investiu às escâncaras contra a Igreja. O orgulho e a sensualidade, em cuja satisfação está o prazer da vida pagã, suscitaram o protestantismo.
Se o traje deve estar de acordo com quem o usa, e com a circunstancia em que é usado, é bem de ver que no homem eminente deve harmonizar-se com o destaque que esse homem alcançou. Mas Deus não tem por filhos tão somente os homens eminentes. Toda criatura humana, por mais modesta que seja, tem uma dignidade própria, natural e inalienável.
Numa época em que um vento de vileza sopra em tudo, e procura até mediocrizar o Sacerdócio, preconizando um tipo de Clérigo amesquinhado, vulgarizado, secularizado, ao sabor da demagogia reinante, a nobre figura do Cardeal Merry del Val se apresenta como um admirável modelo de dignidade sobrenatural, que nos faz entender bem a dignidade inefável do Sacerdote na Igreja de Deus. Dignidade esta que pode refulgir tanto em um Prelado como Rafael Merry del Val quanto no mais modesto Vigário de aldeia.
Não compreendo como homens da Igreja contemporâneos, inclusive dos mais cultos, doutos ou ilustres, mitifiquem a figura de Lutero, o heresiarca, no empenho de favorecer uma aproximação ecumênica, de imediato com o protestantismo, e indiretamente com todas as religiões, escolas filosóficas, etc.
Não espanta que grandes perseguidores da Igreja tenham festejado a memória dele. Assim "Hitler mandou proclamar festa nacional na Alemanha a data comemorativa de 31 de outubro de 1517, quando o frade agostiniano revoltoso afixou nas portas da igreja do castelo de Wittenberg as famosas 95 proposições contra a supremacia e as doutrinas pontifícias" (op. cit., p. 272).
Seria possível harmonizar num estilo novo ambos os confortos, da alma e do corpo? O estilo é muito menos produto de um homem, ou de uma equipe de homens, do que de uma sociedade, uma época, uma civilização.