Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 2 anos — Atualizado em: 1/16/2023, 1:23:59 AM
Vejamos o ensinamento do Papa Leão XIII, condenando a peste do socialismo, na Encíclica “Quod Apostolici Muneris”. Um sadio alerta para os católicos iludidos pela TL.
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Ensina o Papa Leão XIII: “Obedecendo ao dever do Nosso cargo apostólico, não deixamos logo no princípio do Nosso Pontificado, nas cartas encíclicas que Vos dirigimos, Veneráveis Irmãos, de apontar essa peste moral que se introduz como a serpente por entre as articulações mais íntimas dos membros da sociedade humana, e a coloca num perigo extremo. Ao mesmo tempo vos indicamos os remédios mais eficazes para que a sociedade possa voltar ao caminho da salvação e escapar aos graves perigos que a ameaçam. Mas os males que então deploramos, aumentaram tão rapidamente, que somos de novo obrigados a dirigir-Vos a palavra, porque nos pareceu ouvir mais uma vez ressoar aos nossos ouvidos estas palavras do Profeta: Clama, não cesses de clamar, levanta a tua voz e que ela seja semelhante a uma trombeta (Is., LVIII, 1).
“Vós compreendereis facilmente que Nos referimos a essa seita de homens que, debaixo de nomes diversos e quase bárbaros, se chamam socialistas, comunistas ou niilistas e que, espalhados sobre toda a superfície da terra, e estreitamente ligados entre si por um pacto de iniquidade já não procuram um abrigo nas trevas dos conciliábulos secretos, mas caminham ousadamente à luz do dia, e se esforçam por levar a cabo o desígnio, que têm formado de há muito, de destruir os alicerces da sociedade civil. É a eles, certamente, que se referem as sagradas letras quando dizem: “Eles mancham a carne, desprezam o poder e blasfemam da majestade” (Jud. Espirt., V. 8).
“Nada deixam intacto ou inteiro do que foi sabiamente estabelecido pelas leis divinas e humanas para a segurança e honra da vida. Enquanto censuram a obediência, devida às autoridades às quais o Apóstolo nos ensina que toda a alma deve ser sujeita e que receberam por empréstimo de Deus o direito de mandar, eles pregam a igualdade absoluta de todos os homens no que diz respeito aos seus direitos e deveres. A união natural do homem e da mulher, sagrada até entre as próprias nações bárbaras, eles a desonestaram; e este (…) lação no qual se encerra principalmente a sociedade doméstica, o enfraquecem e até o entregam ao mero capricho da sensualidade.
“Seduzidos por fim pela cobiça dos bens presentes, que é a origem de todos os males e que faz errar na fé aqueles em quem domina (1 Tim., VI, 10), eles combatem o direito de propriedade, sancionado pela lei natural; e, por um atentado monstruoso, enquanto afetam tomar interesse pelas necessidades de todos os homens e pretendem satisfazer todos os seus desejos, trabalham por arrebatar e pôr em comum tudo o que tem sido adquirido ou por título de legítima herança, ou pelo trabalho do espírito e das mãos ou pela economia. E estes monstruosos erros, eles os proclamam nas suas reuniões, os advogam nos seus panfletos e os semeiam entre o povo por meio duma nuvem de jornais. Donde se segue que a majestade respeitável dos Reis e a autoridade estão expostas a um tal ódio da plebe sediciosa, que alguns culpáveis traidores, insofridos de todo o freio, várias vezes num curto espaço de tempo, animados de ímpia audácia, têm apontado repetidamente as suas armas contra os próprios chefes das nações.”
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