Luis Dufaur
O Parlamento da Catalunha interditou as corridas de touros na região, alegando o bem-estar dos animais.
A lei era exigida pelo extremismo ambientalista e apoiada por uma campanha internacional de mídia, ONGs e até a União Européia.
Astutamente, o Parlamento não mexeu com outras festas taurinas que são muito mais populares na Catalunha.
Na esteira da proibição catalã, a ministra do Turismo da Itália Michela Brambilla propôs abolir a corrida de cavalos do Pálio de Siena alegando que alguns animais saem machucados e até são sacrificados.
Para a ministra essa popularíssima corrida que vem do século XII passa uma imagem da Itália como país pouco amigo dos animais, informou o diário “The Telegraph” de Londres.
A corrida é a coroação de uma série de festividades de alto conteúdo cultural e religioso. Nelas são comemoradas duasa
festas de Nossa Senhora: a da Visitação em 2 de julho e a da Assunção em 15 de agosto.
Por sua parte, o Pe Rubén Tejedor, do Seminário Menor da diocese de Osma-Soria, Espanha, denunciou a hipocrisia dos ambientalistas: fingem sentimentalismo pelos animais, mas promovem leis de aborto condenando a espantosa morte milhares ‒ e até milhões ‒ de não nascidos.
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