Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 11 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:26:57 PM
Em Amsterdam, o rei Guilherme-Alexandre da Holanda assumiu o trono em meio ao entusiasmo popular, após a abdicação de sua mãe, a rainha Beatriz.
Jornais como o The New York Times deblateraram contra a pompa e o esplendor das cerimônias de transmissão da coroa.
Porém, muito diverso foi o posicionamento dos jornais holandeses, muito afins ao The New York Times em outras matérias, mas não tão descolados da vida quotidiana de seu país.
O jornal Trouw, de Amsterdam comentou que, apesar de se ouvir muitas vezes que não há lugar para uma casa real num Estado moderno, “a confiança da população na monarquia permanece intacta”.
O instituto de pesquisa Motivaction, sediado na capital holandesa, concluiu que “não há nada que satisfaça mais os holandeses do que a casa real, quer esta seja comparada com o sistema judicial, a saúde, a educação ou os meios de comunicação.
“Cerca de três quartos dos inquiridos dizem confiar na Rainha Beatriz, dois terços em seu filho Guilherme-Alexandre [que lhe sucedeu em 30 de abril] e na [sua esposa] Máxima, contra apenas 12% que dizem confiar na política”.
Para o diretor de Motivaction: “os holandeses precisam de estabilidade. Sobretudo numa época marcada, segundo eles, pelo egocentrismo e o estresse. Querem unidade e solidariedade.
“A casa real representa um elemento que os une a todos”.
Por sua vez, o quotidiano NRC Handelsblad realçou que a monarquia representa para Holanda um fator de estabilidade em nível internacional: “Nós, holandeses, temos orgulho da nossa história. Somos um pequeno país com um papel exemplar, dotado de uma monarquia que nos permite destacar-nos em nível internacional.
“A casa real representa muito bem o nosso país nas relações externas, melhor do que qualquer ministro. Um ministro é efêmero e tem objetivos políticos, enquanto a representação real é neutra, calorosa e estável por natureza”.
Qual regime ou governo sul-americano está em condições de receber elogios semelhantes do povo e da imprensa de seu respectivo país?
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