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No último fim de semana, a Ação Jovem do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira (IPCO) esteve presente em uma importante manifestação em apoio à Ucrânia, realizada na Avenida Paulista, em frente à sede da FIESP. O evento, organizado por ucranianos e simpatizantes da causa, teve como objetivo denunciar a agressão sofrida pela nação ucraniana e alertar sobre as graves repercussões geopolíticas desse conflito para o futuro do Ocidente.

Representando o Instituto, Dr. Frederico Viotti destacou que o verdadeiro embate não se limita a uma disputa territorial. O que está em jogo é o que resta da Civilização Cristã, nascida do Sacrifício Redentor de Nosso Senhor Jesus Cristo. Em seu pronunciamento, Frederico alertou para a corrosão interna que ameaça o Ocidente, resultado de uma revolução cultural que mina os valores tradicionais – um fenômeno que se alastra pela Europa, Estados Unidos, Brasil e, de maneira aparentemente paradoxal, até mesmo pela própria Rússia.

Dr. Frederico lembrou ainda das advertências de Nossa Senhora em Fátima, que previu a difusão dos erros da Rússia pelo mundo. Erros que não se encerraram com o fim do comunismo clássico, mas que se transformaram, assumindo novas formas de controle e manipulação por meio de uma “elite” que domina o Estado e as grandes empresas.

Durante o ato, foi ressaltada a importância de não se esquecer das tragédias provocadas pelo regime soviético, como o Holodomor, a fome artificial que, no século XX, ceifou milhões de vidas na Ucrânia. Episódios como esse ajudaram a cunhar a decisão do povo ucraniano de se afastar da influência russa, seguindo o mesmo caminho trilhado por outras nações do Leste Europeu, como a Polônia.

A Ação Jovem do IPCO também se manifestou contra a propaganda russa, que hoje busca desinformar e confundir a opinião pública internacional. Frederico desmentiu as alegações de que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky seria um ditador, esclarecendo que, em tempos de guerra, as constituições de diversas nações democráticas, incluindo a da Ucrânia, não permitem a realização de eleições.

Além disso, Viotti alertou para um fenômeno preocupante: a influência dessa desinformação até mesmo em setores conservadores, onde algumas vozes, de forma lamentável, têm repetido as narrativas do Kremlin.

Ao encerrar sua participação, a Ação Jovem do IPCO reafirmou sua solidariedade ao povo ucraniano e ressaltou a gravidade desse momento, em que não apenas a Ucrânia, mas o próprio futuro da civilização cristã está em risco. Frederico Viotti convidou o público a acompanhar os próximos vídeos do Instituto, que trarão análises e comentários de especialistas sobre o tema.

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