Um importante esclarecimento nos dá o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira a respeito da essência da divergência do Nazismo com a Igreja. E do comunismo com a Igreja também.
Exatamente o mesmo princípio se observa na conduta dos regimes comunistas em relação à Igreja.
Por exemplo, o recente Acordo Provisório Vaticano-Pequim só serviu para que Xi Jinping tentasse “sinicizar” a Igreja, ou seja, torná-la maoista.
Diz o Prof. Plinio sobre o Nazismo: “Em geral, pensa-se que se o III Reich é mal visto pela Santa Sé, deve-o exclusivamente ao cerceamento sistemático da liberdade da Igreja, ao fechamento da fina flor das associações católicas, etc. Evidentemente tudo isto é grave.
“Mas a luta entre a Igreja e o nazismo se prende a causas que transcendem de muito a importância destes criminosos atos de perseguição. Se a oposição entre o catolicismo e o hitlerismo consistisse apenas em uma legislação anti-religiosa promulgada por este, estaria sempre aberta a porta para uma esperança de reconciliação. Porque no momento em que as circunstâncias fizessem amainar esta política, teriam desaparecido todos os motivos de conflito.
“A política anti-religiosa do III Reich é um carácter essencial deste, o sentido profundo e a própria razão de ser do nazismo. O hitlerismo é antes de tudo uma filosofia, que pretendia elaborar uma nova civilização, uma expressão disfarçada de um conteúdo ideológico tipicamente comunista.
“O “Legionário” sustentou que a ideologia nazista é esotérica, isto é, se apresenta uma para os efeitos de propaganda e outra para o consumo interno de seus membros mais qualificados. Entre o Catolicismo e o nazismo, o conflito se manifesta inexorável, fatal, inevitável, inclemente, de vida e de morte em um terreno fundamental: na concepção corporativa”. https://www.pliniocorreadeoliveira.info/LEG_400421_hitlerismo_filosofia.htm#.Xhu3MchKiUk
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