Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 8 anos — Atualizado em: 5/1/2017, 9:25:51 PM
Os jogos eletrônicos são induzidos como opção de lazer nos dias atuais. Porém, muitos jovens acabam se viciando e ficando escravos desses jogos.
Existem casos de pessoas que morreram após longas horas em frente a um computador, como é o caso de um rapaz de 18 anos que morreu após jogar durante 40 horas seguidas o game “Diablo III”!
Os jovens, em busca de uma falsa felicidade, acabam enveredando por um mundo virtual, onde as suas aspirações, mesmo as mais mórbidas, acabam tendo uma aparência de êxito, e assim, quando se deparam com a realidade, acabam achando a vida cansativa, monótona, e algumas vezes chegam até ao suicídio.
Já existem clínicas e associações destinadas ao tratamento de pessoas viciadas em eletrônicos, como a associação Americana chamada On-line Gamers Anonymous, fundada por Elizabeth Woolley após seu filho se suicidar devido ao jogo em que ele estava viciado.
Existem casos de pessoas que não conseguem diferenciar o virtual do real e acabam cometendo crimes como o caso de um adolescente chamado Devin Moore, que foi preso suspeito de ter roubado um carro. Ele jogava um jogo muito conhecido chamado GTA. O jovem não tinha antecedentes criminais e provavelmente seria liberado com uma advertência. Porém, ao chegar na delegacia, Devin roubou a arma de um policial, atirou em dois deles e ainda atingiu um atendente do serviço de emergência. Depois tentou escapar roubando uma viatura da polícia, mas foi recapturado sem maiores dificuldades. Após ser preso novamente, ele não demonstrou qualquer arrependimento pelas suas ações, dizendo: “A vida é como um videogame. Todos têm que morrer em algum momento” (1).
Uma pesquisa feita pela universidade estadual de Iowa e pelo Instituto Nacional de Mídia e Família mostra que pelo menos seis sintomas de vícios em geral, apresentados também por viciados em jogos de azar, como mentir para família e amigos sobre o tempo que passam jogando, são característicos em jovens viciados em eletrônicos.
Além disso, os jogadores também deixam de fazer deveres da escola ou passam muito tempo envolvidos com os jogos, apresentando trabalhos escolares de baixa qualidade e dificultando seu aprendizado.
“Apesar da comunidade médica não reconhecer o vício em videogames como uma desordem mental, este estudo será um de muitos que nos permitirá uma discussão sobre os efeitos positivos e negativos dos videogames”, afirmou o doutor Douglas Gentile, professor assistente de psicologia da universidade de Iowa (2).
Existem alguns sinais que são comuns às pessoas que estão viciadas em jogos eletrônicos, como:
Somente especialistas capacitados podem diagnosticar esse tipo de problema. Ainda assim, eles concordam que os jogos possuem características viciantes, que são a gratificação instantânea, ritmo acelerado e imprevisibilidade. Tudo o que caracteriza uma dependência está presente nos jogos eletrônicos (3).
O decreto Inter Mirífica, da Santa Sé, sobre os meios de comunicação, já em dezembro de 1966 advertia:
“Recordem os pais que é seu dever vigiar cuidadosamente por que os espetáculos, as leituras e coisas parecidas que possam ofender a fé ou os bons costumes não entrem no lar e por que os seus filhos não os vejam noutra parte. ”(4)
Os jogos eletrônicos têm afastados inúmeros jovens da prática dos Mandamentos da Lei de Deus, e com isso acabam por colocar em risco sua própria salvação eterna.
3- http://www.tecmundo.com.br/video-game-e-jogos/59562-video-games-viciam-cerebro.htm
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