Em 2015, da noite para o dia o Brasil acordou envolto em uma batalha dita cultural. Em junho daquele ano, de modo sorrateiro, o governo federal tentou implantar em todas as escolas públicas de ensino fundamental a mais terrível e sinistra arma para destruir a educação moral e psicológica das crianças, e com ela a própria família: a Ideologia de Gênero.
Como ele havia fracassado em fazê-la passar na Câmara dos Deputados, procurou então forçar cada município brasileiro a aprová-la em curto prazo, embutida nos Planos de Educação para os próximos 10 anos. E o teria conseguido se não fosse a luta árdua e inteligente de instituições, grupos e pais, que se dirigiram às câmaras municipais de suas cidades e obtiveram que os vereadores a rejeitassem.
O modo de inserção dessa ideologia contrária à natureza humana variava de município para município e vinha incubada na aparência de combate a preconceitos nos ambientes escolares. Os textos legislativos propunham desde medidas disciplinares até banheiros unissex, obrigação de chamar o aluno pelo “nome social”, aulas e palestras contra os “estereótipos sexuais” etc.
Felizmente, além do Congresso Nacional a ter reprovado, mais de 90% dos municípios brasileiros a rechaçou em sessões que contaram com a participação de centenas de famílias em protesto. Países irmãos, como o Peru e o Paraguai, também a rejeitaram.
Mas agora o MEC voltou a recolocar a Ideologia de Gênero como parte obrigatória do currículo nacional na Base Nacional Comum Curricular que será aprovada pelo Conselho Nacional de Educação em novembro deste ano de 2017, e será obrigatória para todo o Brasil, inclusive para a rede particular.
Nas quatro audiências públicas já realizadas este ano sobre a Base em Manaus, Recife, Florianópolis e São Paulo, vários representantes do povo se manifestaram contrários à inclusão do Gênero na Base, mas o MEC está fazendo ouvido surdos a estas manifestações.
É por isto que a Ação Jovem do IPCO está lançando uma campanha nacional de abaixo-assinados que serão enviados para o Presidente Michel Temer pedindo a exclusão desse horror do BNCC.
Ação Jovem IPCO