“Religião ambientalista”, circo bolivariano e benesses são destaques em Cancún ‒ COP16
Luis Dufaur
A conferência de Cancún – COP16 parecia ter enfiado a cabeça na areia para seguir acreditando no “aquecimento global antropogénico” enquanto no Hemisfério Norte, onde se localizariam as economias mais aquecedoras, emissoras de CO2 e capitalistas registrava recordes de frio.
Sem presenças de alto nível e com a certeza de que nenhum grande governo aceitaria qualquer decisão prejudicial, a Conferência pareceu se concentrar em atividades mais específicas da religião ambientalista.
Ela foi inaugurada com uma oração à deusa maia Ixchel, pronunciada por Christiana Figueres, secretário-executivo da Convenção Quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas (U.N. Framework Convention on Climate Change) ‒ COP16. Ela é nativa da Costa Rica, e de lá trouxe a superstição não se sabe bem a que pretexto. Porém, todo mundo, a mídia brasileira inclusive, achou muito normal nesse ambiente.
“Que a deusa da razão, – invocou – da criatividade e da tecelagem vos inspire, porque hoje vocês estão reunidos em Cancún para tecer os elementos de uma resposta sólida à mudança do clima, utilizando a razão e a criatividade como ferramentas.”