Autor: Oscar Vidal A propósito da comemoração do meio milênio da pseudo Reforma Protestante, publicamos uma matéria [para visualizá-la click aqui] a respeito da inconcebível celebração de Lutero por parte de altas cúpulas da Igreja Católica — o que tem causado…
Autor: Oscar Vidal No 31 de outubro completou-se o V centenário da Revolução Protestante, marco oficial da revolta do heresiarca Martinho Lutero contra Roma, quando o monge apóstata pregou suas 95 teses na porta da capela do castelo de Wittenberg, em…
O magistério do Papa Francisco vem se caracterizando principalmente por gestos e atos simbólicos, acompanhados às vezes por palavras pouco propícias a dissipar a confusão. Neste sentido, sua participação nas comemorações da revolta de Martinho Lutero, o monge apóstata e heresiarca, é particularmente grave.
Quem se obstinar a considerar justa a condenação de Lutero e heréticos e cismáticos seus seguidores, deve ser severamente condenado e excluído da igreja do Papa Francisco. Mas a que Igreja, afinal, pertence Jorge Mario Bergoglio?
Meu tema hoje trata-se de entender Lutero enquanto contestatário da autoridade do Papa e da Igreja. Compreenderemos mais facilmente no que consistiu a contestação de Lutero, se entendermos os fenômenos de contestação que presenciamos durante esta nossa vida.
A Igreja vive uma época de desvio doutrinário e moral. O cisma é deflagrado na Alemanha, mas o Papa não parece dar-se conta do alcance do drama. Um grupo de cardeais e de bispos propugna a necessidade de um acordo com os hereges. Como sempre acontece nas horas mais graves da História, os eventos se sucedem com extrema rapidez.