Eles também odeiam
Nilo Fujimoto

evidente, pois até esse “ódio” seria mais um “tabu”. Maio de 68 foi a eclosão, a ponta de um iceberg, visando modelar as mentalidades, como etapa da processiva e multi-centenária revolução, nascida nas profundezas da alma humana, cujas molas propulsoras são o orgulho e a sensualidade.
Hélio Gaspari, em “Pesadelo Papal”, afirma: “A crise da pedofilia acordou, reagrupou e devolveu um estandarte moral à raquítica esquerda católica” (O Globo, 25/abril/2010). Como exemplo, cita a carta de Hans Küng pregando a mais desabrida desobediência ao Papa, com uma fúria que ele nunca exteriorizara anteriormente. (mais…)