Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 3 anos — Atualizado em: 6/29/2021, 6:25:46 AM
Neste dia 29 de junho celebramos São Pedro e São Paulo. Para lembrar essa memorável data, segue artigo do antigo diretor da revista Catolicismo, o jornalista católico contra-revolucionário Dr. Paulo Brito (1931-2019).
Paulo Corrêa de Brito Filho*
Nosso Senhor Jesus Cristo instituiu o primeiro Papa da Santa Igreja quando disse a São Pedro: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na Terra será ligado nos Céus, e tudo o que desligares na Terra será desligado nos Céus” (Mt 16, 18-19). E confiou-lhe as chaves de ouro e de prata, símbolos do poder espiritual e temporal.
São Pedro foi designado primeiro bispo de Roma; e de sua permanência e martírio no local deriva a primazia da sede romana sobre as igrejas — com seus respectivos ritos — que compõem a Igreja Católica. Por isso os sucessores de Pedro na Cátedra da Cidade Eterna são denominados Romano Pontífice ou Sumo Pontífice.
A revista Catolicismo tem como logotipo [foto acima] um medalhão antigo dos Apóstolos Pedro e Paulo, a fim de ressaltar o quanto nossa publicação prima por defender a fé católica, apostólica, romana; e ao mesmo tempo, a nossa veneração aos Apóstolos, com especial menção a São Pedro, justamente por ter sido escolhido por Nosso Senhor para ser chefe dos Apóstolos e da Santa Igreja.
No próximo dia 29 é celebrada a festividade de São Pedro e São Paulo. Catolicismo já dedicou extenso artigo de capa a São Paulo (vide “São Paulo: O Apóstolo das Nações”, edição de junho/2008). Neste número dedicamos a matéria de capa a São Pedro, Príncipe dos Apóstolos.
Com esta homenagem, desejamos contribuir para o incremento de nosso amor e adesão à Santa Igreja Católica, Apostólica, Romana; amor e adesão crescentes e sem limites, que devem crescer ainda mais nos presentes dias, ante o avanço inimaginável dos seus inimigos. Com efeito, as vicissitudes humanas conduziram a Igreja a uma crise sem precedentes, depois que nela se instalou um “misterioso processo de autodemolição” após o Concílio Vaticano II (cf. Paulo VI, em Alocução de 7-12-68 aos alunos do Seminário Lombardo). O mesmo Pontífice voltou ao assunto, alertando para o fato de que “por alguma fissura tenha penetrado a fumaça de Satanás no templo de Deus” (Alocução de 29-7-72, na comemoração dos Apóstolos São Pedro e São Paulo).
Atravessando essa crise num mar tempestuoso, a nave de Pedro parece prestes a naufragar, soprada violentamente pelos abomináveis ventos do progressismo dito católico e pela pestilencial “fumaça de Satanás”. Mas, apesar dessa profunda crise, temos a certeza da vitória, alicerçada na promessa de Jesus Cristo: “As portas do Inferno não prevalecerão” contra a Igreja. Imortal, Ela perdurará até o fim dos tempos, com a assistência do Divino Espírito Santo.
Recomendo aos diletos leitores a matéria sobre o Príncipe dos Apóstolos, que se encontra disponível no site de nossa publicação:http://catolicismo.com.br/
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