Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
Em Siracusa, o natalício [para o céu] de Santa Luzia, virgem e mártir, na perseguição de Diocleciano. O consular Pascásio mandou abandoná-la a alcoviteiros para que o povo abusasse de sua castidade. Mas, quando a quiseram levar, eles não puderam de modo algum mover a nobre virgem, nem com o uso de cordas, nem com muitas parelhas de bois. Logo em seguida, ela aturou que se lhe deitassem em paz. Foi jogada sobre ela, resina e óleo a ferver sem sofrer nenhum dano. Por fim, trespassaram-lhe a garganta com uma espada. Assim se consumou seu martírio.
2 min — há 2 anos — Atualizado em: 12/13/2023, 10:01:01 AM
Santa Luzia
Padroeira de Siracusa e da Sicília, é uma das santas mais populares da Itália. Só em Roma há nada menos que 20 igrejas sob sua invocação.
Apesar disso, os dados sobre a vida dessa virgem são escassos, e os que correm são relatados em umas Atas do seu martírio pouco seguras.
O que é certo é que uma menção à Santa apareceu já nos fins do século IV numa inscrição na catacumba de Siracusa. Esta fala de uma tal Euskia, irrepreensível, boa e pura, que viveu quase cinco lustros, e morreu “na festa da minha Senhora Luzia, para quem não há elogios que bastem”.
Além disso, as Atas apresentam, apesar de tudo, um fundo indiscutível de autenticidade. Pois é historicamente certo que: Luzia tinha consagrado sua virgindade a Cristo e renunciado em favor dos pobres seu rico patrimônio; citada como cristã diante do prefeito de Siracusa, viu-se ameaçada em sua honra; e, por fim, que foi condenada a morrer pela espada.
Está provado também que ela já era honrada em Siracusa no princípio do século V. São Tomás de Aquino refere-se a ela duas vezes em sua insuperável Suma Teológica.
Seu corpo esteve por muito tempo em Siracusa, e Deus Nosso Senhor fez grandes misericórdias por sua intercessão aos fiéis que se encomendavam a ela. Seu corpo foi depois levado para Constantinopla, e enfim para Veneza, onde é tido em grande veneração.
Podemos contemplar, na cidade das gôndolas, seu corpo escurecido pelo tempo, íntegro, mas mumificado.
Segundo a tradição, o martírio de Santa Luzia deu-se no dia 13 de dezembro, no fim do império de Diocleciano e Maximiano, no século IV.
Esta mártir é tida como advogada da vista, e comumente a pintam com seus olhos em um prato que tem nas mãos. Entretanto, parece não ter fundo histórico o fato de que ela arrancou os próprios olhos para não ver um homem lascivo que a perseguia.
A Igreja venera nesta jovem o duplo testemunho da virgindade e do martírio, quer dizer, a virtude no grau mais elevado, aliada à fidelidade mais heroica.
Em Siracusa, o natalício [para o céu] de Santa Luzia, virgem e mártir, na perseguição de Diocleciano. O consular Pascásio mandou abandoná-la a alcoviteiros para que o povo abusasse de sua castidade. Mas, quando a quiseram levar, eles não puderam de modo algum mover a nobre virgem, nem com o uso de cordas, nem com muitas parelhas de bois. Logo em seguida, ela aturou que se lhe deitassem em paz. Foi jogada sobre ela, resina e óleo a ferver sem sofrer nenhum dano. Por fim, trespassaram-lhe a garganta com uma espada. Assim se consumou seu martírio.
Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
2539 artigosO Instituto Plinio Corrêa de Oliveira é uma associação de direito privado, pessoa jurídica de fins não econômicos, nos termos do novo Código Civil. O IPCO foi fundado em 8 de dezembro de 2006 por um grupo de discípulos do saudoso líder católico brasileiro, por iniciativa do Eng° Adolpho Lindenberg, seu primo-irmão e um de seus primeiros seguidores, o qual assumiu a presidência da entidade.
Seja o primeiro a comentar!
Seja o primeiro a comentar!