Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 14 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:32:32 PM
O artigo, dividido em duas partes, analisará as conseqüências de um aborto para a mãe que decide assassinar seu próprio filho. Ela acha que dessa forma ficará livre de um incômodo. Nem suspeita o que seu grave pecado trará para si.
Afirma a tese abortista que os traumas decorrentes de uma gravidez de anencéfalo ou fruto de estupro são terríveis. Impedir que uma mulher aborte nesses casos seria uma tortura cruel.
Cruéis, na verdade, são as terríveis sequelas físicas e psicológicas para a mulher, decorrentes do aborto, quase que completamente silenciadas pela propaganda pró-aborto, porém largamente descritas pela literatura médica (1)
Falaremos inicialmente das físicas, que podemos dividir em imediatas e mediatas.
Cerca de 10% das mulheres que se sujeitam a um aborto experimentam complicações imediatas, sendo as mais comuns: infecção, embolia, perfuração ou dilaceração do útero, convulsões, hemorragia aguda, danos cervicais e choque endotóxico.
Quanto às mediatas, quase sempre relacionadas com a interrupção brusca das mudanças hormonais, podemos citar: câncer cervical (risco relativo de 2,3 após um aborto e 4,92 após dois abortos, comparando-se com a gestante que nunca admitiu aborto); câncer dos ovários e do fígado (riscos semelhantes ao anterior); “conseqüências graves para a função renal e o sistema cardiovascular, [podendo] até levar a um derrame”. (2)
Há também aumento do risco de câncer mamário. Desde 1970, quando a Organização Mundial da Saúde realizou um estudo (“Aumento de risco associado ao aborto – contrariamente à redução do risco associado com as gravidezes levadas a termo.”) com 17 mil mulheres em quatro continentes, várias outras pesquisas comprovam essa incidência.
Em 1998 a Conferência Mundial sobre Câncer de Mama emitiu um relatório, cujo trecho reproduzimos: “O uso prolongado de pílulas de controlo da natalidade, gravidezes tardias ou falta delas e o não dar de mamar, ABORTOS INDUZIDOS, uma dieta alta em gorduras, em carne ou em produtos lácteos e a terapia de substituição de hormonas depois da menopausa, todos são citados como factores de risco que aumentam os estrogéneos e o cancro da mama.”
O artigo Aborto e Cancro de Mama do referido site afirma o seguinte: “No ano de 2000 um médico inglês, Thomas Stuttaford, referiu em um artigo publicado no The Times of London estar céptico no que diz respeito a esta relação. Mas o amontoar de provas sobre ela levou o mesmo médico a escrever algum tempo depois (17 de Maio, 2002) no mesmo jornal: ‘O cancro da mama é diagnosticado em 33.000 mulheres no Reino Unido todos os anos; destas mulheres, uma proporção elevada não habitual teve um aborto antes de eventualmente começar uma família. Tais mulheres têm quatro vezes mais probabilidade de desenvolver cancro da mama.’”
Ainda sobre o risco de vida para a mulher, Paulo Leão Junior aduz: “mesmo nos países desenvolvidos onde é legalizada a prática do aborto provocado, este importa sempre em um agravamento do risco de vida para a mulher, conforme consta em parecer da Dra. Marli Virgínia Gomes Macedo Lins e Nóbrega, Ginecologista e Obstetra, que refere estudo realizado na Finlândia, com mulheres entre 15 e 49 anos de idade, no período compreendido entre os anos de 1987 a 2000, publicado no dia 10 de março de 2004, no Jornal Americano de Ginecologia e Obstetrícia, no qual ficou constatado ‘que as mulheres têm 2,95 mais chance de morrer de aborto do que de um parto’ e que ‘a prática de qualquer abortamento aumenta significativamente o risco de mortalidade para a mulher mesmo em países desenvolvidos e onde essa prática é legalizada.’
Sobre os traumas psicológicos, provavelmente ainda mais atrozes, falaremos daqui a alguns dias.
1 – Os dados sem remissão que aparecerão neste artigo foram coletados do site português http://aborto.aaldeia.net/, onde se encontram inúmeros artigos fartamente documentados.
2 – Dra.Alice Teixeira em http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI56755-15228-3,00-ABORTO+SIM+OU+NAO.html NR
3 – http://www.zenit.org/article-8675?l=portuguese
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