Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
5 min — há 5 anos — Atualizado em: 6/25/2019, 6:14:08 AM
A mídia de esquerda (e o falso centro) gostam de trombetear que a China tem a 2ª. economia mundial e que é o maior parceiro comercial do Brasil.
Em maio o General Mourão passou uma semana na China onde foi objeto de todas as atenções e deferências. A China insistiu numa maior aproximação com o Brasil e a midia já anuncia um encontro do presidente Bolsonaro com o presidente vitalício (ditador) Xi Jinping. O que nos espera do estreitamento de relações comerciais, culturais com a China comunista?
Vem a propósito um excelente e documentado artigo de Judith Bergman, Gatestone Institute, de 22 de junho que nos fornece a posição de destaque (negativo) que a China possui no ranking mundial de:
“Liberdade na Internet”
“Em sua avaliação sobre a liberdade na Internet em 65 países em 2018 a “Freedom on the Net 2018” da Freedom House, posicionou a China em último lugar“.
“Liberdade de Imprensa”
“No ranking mundial da ONG Repórteres sem Fronteiras sobre a liberdade de imprensa de 2019, a China ocupa a 177ª posição de 180 países, perdendo apenas para a Eritreia, Coreia do Norte e Turcomenistão”.
“Jornalistas presos”
“O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), quando do censo realizado nas prisões em 2018, apurou pelo menos 47 jornalistas encarcerados na China, mas de acordo com o CPJ, o contingente é provavelmente bem maior: “as autoridades estão deliberadamente impedindo que os dados sejam conhecidos“. Em março de 2019, o CPJ estava investigando pelo menos mais doze casos, incluindo prisões ocorridas em dezembro de 2018 de 45 colaboradores da revista de direitos humanos e liberdade religiosa, Bitter Winter, que a China considera um “site estrangeiro hostil“”.
Wikipédia, Instagran, Google, Facebook, Twitter – Censurados
“Em situações “delicadas”, como a do aniversário do massacre na Praça da Paz Celestial https://ipco.org.br/por-que-a-china-esconde-ha-30-anos-chacina-de-milhares-na-praca-tianemnem/#.XRGCIehKguU, (4 de junho) sites inteiros são impedidos de serem acessados. Desde abril, antes do aniversário do massacre, a Wikipédia já tinha sido bloqueada na China, em todos os idiomas. O site da Wikipédia em chinês encontra-se bloqueado desde 2015. Sites como Google, Facebook, Twitter, Instagram e outros também estão há muito tempo bloqueados na China. A pesquisa de determinados termos também fica bloqueada em ocasiões “delicadas””.
“Liberdade religiosa”
“A draconiana censura da China corre paralela à draconiana repressão à liberdade religiosa. O presidente do Religious Freedom Institute, Thomas F. Farr, desenhou em novembro de 2018 perante a Comissão Executiva do Congresso sobre a China o seguinte: a repressão religiosa da China como “a investida mais sistemática e brutal para controlar as comunidades religiosas do país desde a Revolução Cultural“. A exemplo de outros regimes comunistas, como o da antiga União Soviética, a ideologia comunista não tolera nenhum tipo de narrativa que concorra com a dela”. Nas fotos, recentes destruições de igrejas na China.
Controle rigoroso e policialesco dos cidadãos
“Em 2018 a China contava com cerca de 200 milhões de câmeras de vigilância e planeja instalar mais 626 milhões dessas câmeras até 2020. O objetivo da China, ao que tudo indica, é montar uma “Plataforma Integrada de Operações Conjuntas”, que irá integrar e coordenar dados de câmeras de vigilância operando com tecnologia de reconhecimento facial, carteira de identidade dos cidadãos, dados biométricos, placas de carros e informações sobre a propriedade do veículo, saúde, planejamento familiar, bancos e antecedentes criminais e cíveis, “atividade incomum” e quaisquer outros dados relevantes que possam ser reunidos sobre os cidadãos, como prática religiosa e viagens ao exterior e assim por diante, de acordo com registros oficiais e policiais locais”.
Nem Mao, nem Hitler, nem Stalin … Xi Jinping bate todos os recordes
“Hoje a China já está realizando o que Stalin, Hitler e Mao sonhavam em realizar: o estado totalitário perfeito, com a ajuda da tecnologia digital, onde o indivíduo não tem para onde fugir do olho do estado comunista que tudo vê”.
“Na China, a censura agora automatizada em larga escala, atingiu “níveis de perfeição jamais vistos, auxiliados pela aprendizagem de máquina e reconhecimento de voz e imagem.” — Cate Cadell, Reuters, 26 de maio de 2019″.
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Essa é a China que ameaçou o Brasil se esse se aproximasse dos EUA e agora sorri … à espera de alimentos, matéria prima … e ocasiões de “investimentos”. É a mesma China que apoia Maduro e o ditador norte coreano.
Esta é a China que sorri para o Brasil (ou melhor para as riquezas do Brasil). Em recente viagem do general Mourão à China, assim se expressou o presidente vitalício (ditador) Xi Jinping: “Os dois lados devem continuar discutindo com firmeza as oportunidades e os parceiros um do outro para o seu próprio desenvolvimento, respeitando-se, confiando um no outro, apoiando-se mutuamente e construindo as relações China-Brasil como modelo de solidariedade e cooperação entre os países em desenvolvimento (sic)”. https://veja.abril.com.br/mundo/xi-diz-a-mourao-que-china-e-brasil-devem-se-ver-como-oportunidade/
Saibamos defender nossa soberania, nosso território, nossa independência. Saibamos bem conhecer aquela China que se gaba de ser o “maior parceiro comercial do Brasil” e que pretende envolver na “nova rota da seda” nosso País — o qual é chamado pela Providência a liderar as Nações no anticomunismo e na defesa dos Valores Morais.
https://pt.gatestoneinstitute.org/14425/china-estado-totalitario-high-tech
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