Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
6 min — há 13 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:32:06 PM
Um jovem leitor de nosso site me enviou um e-mail que abaixo transcrevo – mantendo o texto como ele mesmo escreveu. Retiramos apenas a palavra propagandística pela qual os homossexuais se auto-denominam:
Paz e bem!
Oi, eu fiz aí a parada de assinah para os senadores contra a lei de homofobia, e li tb sobre akele padre ki elogia os [homossexuais] Vo contah uma coisa, vê o email ki eu escrevi pra um site católico i olha ki absurdo o qui eles responderam
Mensagem encaminhada ———-
De: Amai-vos – Serviços On-line
Data: 9 de junho de 2011 16:44
Assunto: Resposta Amai-vos – Diversidade Sexual
Para: L.H. <@gmail.com>
L.H.,
segue a resposta para sua pergunta no Diversidade Sexual do site Amaivos.
Sua pergunta:
Paz e bem! Tenhu um amigo na escola qui as vezes consigu levah na igreja, ele diz que vai as vezes,so ki ele é [homossexual] assumido. Ki eu fasso pra converte ele a Jesus? Valeu!
Resposta:
09/06/2011 Prezado L.H. Em nossa vida aprendemos, desde que somos criança, que a homossexualidade é uma escolha. Que é algo errado, que não pode ser vivida, pois é pecado. Porém, hoje as ciências nos mostram que a homossexualidade não é uma escolha. A pessoa nasce homossexual e descobre ser homossexual quando é criança, ou quando entra na adolescência, ou mesmo, depois de adulto. A pessoa descobre ser homossexual. Ela não escolhe. Veja bem… Se o seu amigo não assumisse a sua homossexualidade ficaria infeliz porque estaria fingindo ser uma coisa que não é. Ele está procurando ser ele mesmo. Na verdade, L., o seu amigo não está pecando por ser homossexual, e não precisa deixar de ser [homossexual] para ser convertido a Jesus. Ele pode ser [hom.] e seguir a Jesus. Se você ler na Bíblia o Novo Testamento, verá que Jesus nunca discriminou ninguém. E ele ama o seu amigo [hom.]. Você lembra da passagem do centurião Romano? Mt 8, 5-13. Pense nas palavras do centurião: “Senhor, eu não sou digno de que entres sob o meu teto: dize somente uma palavra e meu servo está curado”. Já parou para pensar o quanto que aquele centurião amava o seu servo para ir ao encontro de Jesus e pedir para ele curar o seu servo? Que forte ligação afetiva havia entre eles! Pois bem, Xavier Pikasa, que é padre, teólogo, pesquisador da Bíblia, em seus estudos concluiu que ‘o servo e o centurião romano’, provavelmente, eram amantes. Quando o ‘centurião’ diz para Jesus não ir a sua casa, é porque ele sabia que os judeus condenariam o fato de Jesus ir à casa de uma pessoa que vivesse com um ‘amante do mesmo sexo’, pois isto não era costume judeu, e era proibido. Entretanto, o evangelista Mateus, nessa passagem, nos mostrou algo importantíssimo. Jesus, em nenhum momento, ‘discriminou’ o centurião. Não censurou, não exigiu que este deixasse o seu amante, nem achou que isto fosse doença ou perversão para curar. Na verdade, sobre este assunto nada foi dito. Jesus, como sempre fazia, acolheu o ‘ser humano’ que o procurou. Fez o que ele lhe pediu, e ainda, nesse caso, diante de todos, elogiou a sua fé. Somos nós que não aceitamos e queremos transformá-los em heterossexuais. Não é Jesus! Tudo o que Deus fez é bom! E as pessoas precisam ser do jeito que são. O que Jesus não quer, é que tanto o seu amigo, ou qualquer pessoa, até mesmo você, use a sua sexualidade sem responsabilidade, sem amor. Pense nisso, e veja o quanto será importante mostrar ao seu amigo que Jesus o ama incondicionalmente! Estou a sua disposição para qualquer dúvida que tenha sobre este assunto! Que Deus te ilumine e guie, de modo a viver ‘o amor incondicional de Deus’, que acolhe, respeita e simplesmente ama! Um grande abraço, MCristinaFurtado
Atenciosamente,
Diversidade Sexual on-line
Orientador – Diversidade Sexual
AMAI-VOS – Serviços On-line
www.amaivos.com.br
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Bom, fui verificar que site é esse e constatei que entre os responsáveis se encontram padres jesuítas. O site tem parceria com diversas entidades como a PUC-RJ, a Associação Cultural da Arquidiocese do Rio de Janeiro, a CNBB, a ed. Vozes, etc (Veja qui).
Parece ser bem ecumênico, com colunistas que vão desde D.Orani Tempesta e D.Eugênio Sales, passando pelos adeptos da Teologia da Libertação Frei Betto e Leonardo Boff, até o pastor Eduardo Pedreira, o rabino Nilton Bonder e o sheikh muçulmano Abdu Osman.
O site tem como missão: “Propagar o amor como valor supremo na sociedade contemporânea, estimulando o diálogo cultural e inter-religioso, e ajudar no combate à pobreza e às desigualdades sociais no Brasil, usando inteligência e tecnologia.”
A seção Diversidade Sexual é coordenada por um jesuíta, Pe.Luís Corrêa Lima.
Confesso que para mim é um tanto difícil e doloroso comentar coisas assim. É bem verdade que sei do progressismo que assola a Santa Igreja, e sei também que Paulo VI afirmou que por alguma fissura entrou a fumaça de satanás no Templo de Deus. Mas, quando nos deparamos com isso, o choque e a perplexidade sempre acaba sendo inevitável…
Por exemplo, a “teóloga” responsável pela resposta a justifica ao nosso leitor citando um padre da Teologia da Libertação que abandonou o sacerdócio em 2003:
“Pense nas palavras do centurião: “Senhor, eu não sou digno de que entres sob o meu teto: dize somente uma palavra e meu servo está curado”. Já parou para pensar o quanto que aquele centurião amava o seu servo para ir ao encontro de Jesus e pedir para ele curar o seu servo? Que forte ligação afetiva havia entre eles! Pois bem, Xavier Pikasa, que é padre, teólogo, pesquisador da Bíblia, em seus estudos concluiu que ‘o servo e o centurião romano’, provavelmente, eram amantes. Quando o ‘centurião’ diz para Jesus não ir a sua casa, é porque ele sabia que os judeus condenariam o fato de Jesus ir à casa de uma pessoa que vivesse com um ‘amante do mesmo sexo’, pois isto não era costume judeu, e era proibido. Entretanto, o evangelista Mateus, nessa passagem, nos mostrou algo importantíssimo. Jesus, em nenhum momento, ‘discriminou’ o centurião. Não censurou, não exigiu que este deixasse o seu amante, nem achou que isto fosse doença ou perversão para curar. Na verdade, sobre este assunto nada foi dito. Jesus, como sempre fazia, acolheu o ‘ser humano’ que o procurou. Fez o que ele lhe pediu, e ainda, nesse caso, diante de todos, elogiou a sua fé. Somos nós que não aceitamos e queremos transformá-los em heterossexuais. Não é Jesus!”
Dentro da teologia e da exegese bíblica não me lembro de tamanho acinte. Nem o livre-exame protestante chegou a tanto! Blasfêmias contra Nosso Senhor Jesus Cristo, afirmando que foi complacente com um pecado abominável, para justificar o pecado do homossexuliasmo!
Será que os dignos prelados que mantém colunas neste site sabem de toda a ideologia homossexual que está por trás disso?
Aliás, coisa curiosa: o lema da parada homossexual em SP este ano tem o mesmo nome do site: Amai-vos uns aos outros.
Amai-vos uns aos outros. Acaso alguém ama o próximo sendo conivente com seu vício e pecado? Afirma a doutrina católica que os que morrem em pecado grave vão para o inferno e que o ato homossexual é sem dúvida pecado grave. Possui verdadeiro amor e caridade cristã quem deixa o próximo persistir no erro cair na condenação eterna?
Nossa Senhora em Fátima nos alertou para essa decadência que viria. Peçamos a Ela que proteja a Santa Igreja Católica, o Brasil e o mundo desses novos teólogos e que venha logo o Seu Triunfo, como Ela mesma prometeu aos três pastorzinhos em Portugal.
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