Comentários sobre a Ressurreição
Excertos de reunião sobre a Ressureição de Nosso Senhor proferida pelo insigne líder católico, Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 05 de abril de 1969.
Excertos de reunião sobre a Ressureição de Nosso Senhor proferida pelo insigne líder católico, Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 05 de abril de 1969.
Há pessoas de uma mentalidade detestável, que julgam absolutamente natural o Redentor sofrer, a Igreja ser vexada, humilhada, perseguida. “É a Paixão de Cristo que se repete”, dizem eles. E enquanto essa Paixão se repete, levam sua vida farta e cômoda nas orgias, nas imundícies, na exacerbação de todos os sentidos e na prática de todos os pecados. Para tais indivíduos é que foi feito o látego com que foram expulsos os vendilhões do Templo.
Em face do drama em que se encontra a Santa Igreja, muitas almas procuram, então, assumir uma posição de indiferença, parecida com a de numerosos contemporâneos de Nosso Senhor, que acreditavam que Ele era Homem-Deus, mas que, durante a Via Sacra, vendo-O passar, em vez de se compadecer por seus lancinantes sofrimentos, achavam entretanto melhor não considerá-los, mas pensar em outras coisas.
Como tema para meditação, especialmente nos dias da Semana Santa, abaixo apresentamos excertos de conferência proferida por Plinio Corrêa de Oliveira em 10 de fevereiro de 1976 a sócios e cooperadores da TFP.
Observa-se hoje, no Brasil, um fenômeno talvez único no mundo, não apenas pela dimensão dos protestos (e respostas institucionais) que presenciamos nesse final de Modernidade, mas, sobretudo, por um sutil processo de explicitação dessa unidade de crises.
Por ser uma cor neutra, o cinza não tem capacidade de estimular ou tranquilizar. É frequentemente caracterizado como uma cor enfadonha e sem movimento. Nem branco nem preto, muito pelo contrário! É a cor da confusão e do relativismo. É o tom dos nossos dias.Sem gosto, sem cor e sem sabor, ou, como dizia Camões, de uma “apagada e vil tristeza”, assim é o cinza e o nosso tempo.Como gostos e cores não se discutem, se alguém preferir o cinza, só nos resta dizer-lhe: meus pêsames!Em reunião de 13-9-74, o pensador e líder católico, Plinio Corrêa de Oliveira afirmou: “No mundo de hoje tudo gira em torno de um ponto principal, assim como as pétalas em torno do eixo central da flor: a confusão”. Do cinza, portanto.