Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
4 min — há 6 anos — Atualizado em: 10/16/2018, 4:35:36 AM
Carlos Vitor Santos Valiense
Realmente é muito triste ver que a região Nordeste encerra POR ORA a maior zona eleitoral esquerdista do nosso querido Brasil. Quando vi o resultado do primeiro turno da eleição, fiquei muito “retado” – aqui na Bahia não é “arretado”, como em outras partes do Nordeste. O que me fez parar para pensar foi ver a noticia de que o atual candidato petista teve o menor apoio no Nordeste desde 2002. Com isso, fiz uma breve reflexão sobre o assunto.
O nordestino é um povo inteligente, esperto, destemido, de cultura invejável, cercado de belezas naturais mundialmente reconhecidas que fazem da região o maior pólo turístico do País; um povo que encontra solução para tudo, mas que é principalmente um povo de fé.
Contudo, por ser um povo inteligente e de uma esperteza sem tamanho, a Revolução anticristã sempre viu o Nordeste brasileiro como uma ameaça a seus planos, e por isso utilizou suas armas para impedir que fôssemos uma potência intelectual e nos tornássemos um mero “curral eleitoral” e massa de manobra barata para a perpetuação de um futuro e eterno governo esquerdista.
O atual caos por que passa a nossa região é fruto de uma investida das forças da esquerda para neutralizar sua potência e transformá-la em coisa própria. A revolução no Nordeste soube espalhar seu veneno em três pontos característicos do nosso povo nordestino: Fé, inteligência, gratidão. O ataque a esses três pontos foram fundamentais para a atual expressão da esquerda entre nós.
A fé é com toda certeza a marca mais bela do povo nordestino e por isso mesmo tornou-se a primeira vítima da esquerda. A presença forte da estrutura eclesiástica foi sem sombra de dúvida o empurrão para o presente caos. Nascido na sacristia da esquerda católica,o PT encontrou terreno fértil para propagar o “Cristo Libertador”, enquanto o clero da teologia da libertação trombeteava: “Este é o candidato dos pobres, da igreja dos pobres…”.
A inteligência é algo natural ao nosso povo. Temos grandes pensadores, escritores etc. Entretanto, não querendo aguçar algo que nos é tão natural, a esquerda simplesmente não investiu na formação intelectual do Nordeste, mas preferiu se dedicar à doutrinação ideológica, criando uma multidão de analfabetos e analfabetos funcionais, no pensamento de Paulo Freire.
O terceiro ponto – e o que poderá ter mais discordância por parte de quem leia este texto – é a gratidão. Somos um povo grato e isso tem muito a ver com fidelidade. Para as pessoas mais simples e leigas que se encontravam desoladas em meio aos maiores problemas sociais, esquecidas por todos, com déficit na educação, induzidas e formadas pela Teologia da Libertação, o sistema que se voltou para elas e lhes deu certa dignidade que até então lhes era negada pelo restante do País foi objeto de sua retribuição através do voto.
Por tudo quanto ficou dito, vê-se que o medo da esquerda é o Nordeste, razão pela qual se investiu tanto na sua destruição intelectual, tornando-o a maior vítima do processo revolucionário no Brasil e levando seus agentes a pensar que o tinham dominado por completo.
No entanto, o espírito conservador, que faz parte da índole do nosso povo, se mostrou cada vez mais incompatível com o atual caos. Tirou ele assim a poeira dos olhos daqueles que estavam sendo instrumentos da barganha revolucionaria e reergueu algo que estava dormindo para se tornar cada vez mais pulsante no povo nordestino.
Vale ressaltar que o grande movimento conservador que vem surgindo no Brasil vem do Nordeste: o gigante do autêntico pensamento conservador se levantará e dissipará desta Terra de Santa Cruz o maledicente e destruidor caos causado pela esquerda, filha primogênita da Revolução anticristã.
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