Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
5 min — há 3 anos — Atualizado em: 11/9/2021, 1:09:02 AM
Recentemente repercutiu na imprensa e na mídia em geral a demissão do jogador de vôlei, Maurício Souza, de um Clube mineiro patrocinado pelas empresas Fiat e Gerdau, por suas declarações a favor da família e contra a ideologia de gênero.
O atleta criticou a nova versão da revista em quadrinhos do Super-Homem que retrata o “herói” como homossexual. “Hoje em dia o certo é errado, e o errado é certo… Não se depender de mim. Se tem que escolher um lado, eu fico do lado que eu acho certo! Fico com minhas crenças, valores e ideias. ‘Ah, é só um desenho, não é nada demais’. Vai nessa que vai ver onde vamos parar”, declarou.
Após grande pressão do movimento LGBT, a Fiat divulgou a seguinte nota: “Estamos atentos aos últimos acontecimentos envolvendo o time de vôlei Fiat Minas Gerdau e o jogador Maurício Souza, e portanto, cobrando as medidas cabíveis, de acordo com o nosso posicionamento inegociável diante do respeito à diversidade e à inclusão. Assim, a Fiat repudia qualquer tipo de declaração que promova ódio, exclusão ou diminuição da pessoa humana e espera que a instituição tome as medidas cabíveis e necessárias no mais curto espaço de tempo possível”.[i]
A Gerdau, por sua vez, assim se manifestou:
“Estamos acompanhando atentamente as declarações do atleta Maurício Souza, jogador do time de vôlei masculino do Fiat/Gedau/Minas. Repudiamos qualquer tipo de manifestação de cunho preconceituoso ou homofóbico.
“A Gerdau repudia qualquer tipo de manifestação de cunho preconceituoso ou homofóbico. Sobre as declarações do Maurício Souza, jogador do Fiat/Gerdau/Minas, a empresa já pediu a posição oficial do clube sobre as tratativas necessárias ao caso para adotar as medidas cabíveis, o mais breve possível. A Gerdau reforça o seu compromisso com a diversidade e inclusão, um valor inegociável para a companhia. A empresa ressalta que decidiu patrocinar os times masculino e feminino do Minas também pelo poder de inclusão da modalidade, que inclui atletas que representam bem a diversidade brasileira.
“Dentre as iniciativas e compromissos da Gerdau com o tema, destacamos o banco de talentos voltado à comunidade LGBTI+, lançado em 2020 e a assinatura de diversos pactos e coalizões que formalizam seus compromissos públicos com a promoção da diversidade e inclusão com o Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ e a Coalizão Empresarial para Entidade Racial e Gênero.
“Já solicitamos a posição oficial do clube sobre as tratativas necessárias ao caso para adotar as medidas cabíveis, o mais breve possível. Reforçamos nosso compromisso com a diversidade e inclusão, um valor inegociável para a companhia.”[ii]
No dia seguinte, 27/10, diante da pressão da Fiat e da Gerdau, a diretoria do Clube rescindiu o contrato com Maurício Souza, campeão olímpico nos Jogos Rio 2016. Tal medida, entretanto, teve um efeito bumerangue e se voltou contra o movimento LGBT e as empresas Fiat e Gerdau. O número de seguidores do jogador nas mídias sociais passou de 600 mil para mais de dois milhões e meio e continua crescendo.
O site Olhar Digital informou que a Fiat recebeu milhares de dislikes no vídeo de lançamento de seu novo carro após forçar a demissão do jogador. “A Fiat foi alvo de uma campanha negativa organizada por influenciadores digitais na tarde desta quarta-feira (3). A montadora recebeu mais de 28 mil dislikes no vídeo de lançamento do novo carro da marca, o Pulse, que foi transmitido há cerca de duas semanas no YouTube.
“No momento da redação da matéria, o vídeo contava com cerca de 175 mil visualizações. Porém, diferente dos dislikes, o número de likes é relativamente baixo, estando na casa de 3.100. Ou seja, o número de impressões negativas é quase dez vezes maior do que o de impressões positivas.”[iii]
Dois dias após essa notícia do site Olhar Digital, o vídeo da Fíat somava 418 mil visualizações, 4.600 likes,56 mil dislikes e inúmeros comentários, que diziam: “Pelo Maurício, pela família, pelo Brasil. # FIAT NUNCA MAIS.”
Nos primeiros dias de novembro as ações da Gerdau na Bolsa de Valores despencaram quase 9%, conforme informação da InfoMoney do dia 5 p.p. O resultado da Fiat não seria diferente se estivesse listada na B3 (Bolsa de Valores Brasileira).
Toda essa reação contra a Fiat e a Gerdau, e a favor do jogador Maurício Souza, representa o pensamento da maioria do povo brasileiro que é conservador e a favor da família tradicional. A ideologia de gênero, entretanto, quer impor-se ditatorialmente, com o apoio do capital internacional, embora sofrendo enormes perdas, como os fatos têm demonstrado.
[i] https://twitter.com/FiatBR/status/1453025868440289280?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1453025868440289280%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.terra.com.br%2Fesportes%2Fvolei%2Fpatrocinadores-pressionam-minas-apos-homofobia-de-mauriciob02b821234752a86760d45a93c47a5a2bekobj22.html
[ii] https://twitter.com/gerdau/status/1453065133681479689?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1453065133681479689%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.terra.com.br%2Fesportes%2Fvolei%2Fpatrocinadores-pressionam-minas-apos-homofobia-de-mauriciob02b821234752a86760d45a93c47a5a2bekobj22.html
[iii] https://olhardigital.com.br/2021/11/03/internet-e-redes-sociais/fiat-recebe-milhares-de-dislikes-por-pedir-demissao-de-mauricio-souza/
Seja o primeiro a comentar!