Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 2 anos — Atualizado em: 8/15/2022, 9:03:13 PM
No dia 15 de agosto celebra-se a Assunção de Nossa Senhora ao Céu, a festa de todos os gáudios, de todas as alegrias. A festa do dia em que Ela ressurrecta, tendo abandonado a condição de mortal, sobe aos céus levada por revoadas inenarráveis de anjos. O Céu inteiro participou dessa alegria.
No esplendor do Céu, Nosso Senhor Jesus Cristo preparou tudo para o dia da Assunção de sua Mãe Santíssima. Depois da Ascensão d´Ele, a maior comemoração do Céu foi a Assunção de Nossa Senhora. Nesse dia todo o universo estava tomado por uma alegria especial.
Aquilo que foi uma morte, mas que a Igreja, mestra de todas as delicadezas, chama de “Dormitio Beatae Mariae Virginis” (Dormição da Virgem Maria). Em português a palavra “dormição” só se emprega para designar a morte de Nossa Senhora, tão leve como um sono. Assim foi a morte da Virgem das virgens.
Depois dessa “dormição”, os Apóstolos, ainda desolados, veem Nossa Senhora que ressurge. Tenho a impressão de que a Assunção d’Ela se deu em meio a um maravilhamento de todos — todas as glórias que havia n’Ela começavam a aparecer, como se manifestara em Nosso Senhor no alto do Monte Tabor (local da Galileia onde ocorreu a Transfiguração d´Ele).
Todas as bondades, toda a suavidade, toda a soberania, todo o domínio, todo o atrativo, a virginal intransigência, a virginal firmeza, n’Ela se afirmavam de um modo esplêndido, misteriosamente reluzindo, acentuando-se de maneira tal que os presentes — é a impressão que tenho — lançaram exclamações, depois começaram a cantar e, no final, fizeram um silêncio celestial de quem já não ousava dizer mais nada; apenas olhavam para Ela, que não parava de manifestar quintessências.
Eles olhando para o alto, imagino, tinham a impressão de que não era Ela que subia, mas o Céu que iria baixar até Ela.
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Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 15 de agosto de 1980. Esta transcrição não passou pela revisão do autor.
Assunção de Nossa Senhora, Devoção Mariana, Dogma, Plinio Corrêa de Oliveira
Plinio Corrêa de Oliveira
557 artigosHomem de fé, de pensamento, de luta e de ação, Plinio Corrêa de Oliveira (1908-1995) foi o fundador da TFP brasileira. Nele se inspiraram diversas organizações em dezenas de países, nos cinco continentes, principalmente as Associações em Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP), que formam hoje a mais vasta rede de associações de inspiração católica dedicadas a combater o processo revolucionário que investe contra a Civilização Cristã. Ao longo de quase todo o século XX, Plinio Corrêa de Oliveira defendeu o Papado, a Igreja e o Ocidente Cristão contra os totalitarismos nazista e comunista, contra a influência deletéria do "american way of life", contra o processo de "autodemolição" da Igreja e tantas outras tentativas de destruição da Civilização Cristã. Considerado um dos maiores pensadores católicos da atualidade, foi descrito pelo renomado professor italiano Roberto de Mattei como o "Cruzado do Século XX".
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