Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
África resistindo a pressões ocidentais por agendas antifamília e gênero; Presidente de Uganda defende soberania e valores tradicionais.
5 min — há 1 ano — Atualizado em: 8/14/2023, 8:16:01 AM
Autodeterminação dos povos … slogan da Revolução no passado
O Presidente de Uganda, Yoweri Museveni, criticou o Banco Mundial por tentar “nos coagir a abandonar nossa fé, cultura, princípios e soberania, usando dinheiro”. Eles realmente subestimam todos os africanos.
De nossa parte, acrescentamos: subestimam se os africanos continuarem a defender a vida (contra o aborto), a preservar a família (contra a agenda de gênero). Bastaria que Uganda e outros países adotassem a Agenda 2030 que todas as portas e todos os financiamentos viriam.
A União Europeia também faz pressão sobre a África para adotar a agenda antifamília. Biden, o democrata de esquerda que preside os EUA, também pressiona os países conservadores da África.
A Revolução, como a define o Prof. Plinio em seu livro, é um fenômeno de decadência do Ocidente. Esse vírus nasceu da rejeição da Civilização Cristã e se difunde para o Oriente para a África. A vacina para esse vírus se chama conversão, pedida por Nossa Senhora em Fátima: são os erros do comunismo (orgulho e sensualidade) metamorfoseados na chamada IVa. Revolução, na revolução sexual, na agenda de gênero — esse é o pecado de apostasia do Ocidente que precisa ser reparado.
Nossas orações, nosso esforço, nosso apoio em favor da resistência africana contra a Revolução. Até pressão, via eclesiástica, tem caído sobre a África.
“KAMPALA, Uganda (LifeSiteNews) – O presidente de Uganda, general Yoweri Museveni, garantiu a seus cidadãos que a economia do país não precisa de ajuda do Ocidente se essa ajuda estiver vinculada à aceitação da homossexualidade.”
Em outras palavras, é a aplicação do Evangelho, “importa obedecer a Deus antes que aos homens”.
Em uma declaração oficial feita em resposta ao congelamento dos empréstimos a Uganda pelo Banco Mundial, o presidente disse que queria “informar a todos, começando pelos ugandenses, que Uganda se desenvolverá com ou sem empréstimos”.
“Com disciplina, patriotismo e combate à corrupção, vamos prosperar porque nossa agricultura está aí, nossas indústrias estão crescendo e nosso setor de serviços está em expansão. É, portanto, lamentável que o Banco Mundial e outros atores ousem querer nos coagir a abandonar nossa fé, cultura, princípios e soberania, usando dinheiro. Eles realmente subestimam todos os africanos”, afirmou Museveni.
Muito oportuna e vem a propósito a carta do Prof. Plinio (e personalidades do mundo latino-americano) ao então presidente dos EUA, John Kennedy mostrando que o programa “Aliança para o Progresso” estava vinculando a ajuda financeira yankee às Reformas de Estrutura (esquerdizantes) em nossos países:
“A Aliança para o Progresso e as reformas sociais na Ibero-América (anos 60)
“Entretanto, no empenho de que essa assistência alcance realmente os objetivos a que se destina, devemos pedir a V. Excia. que faça modificar algumas das condições a que vêm sendo tal assistência vinculada ultimamente.
“Os auxílios da Aliança para o Progresso, com efeito, só vêm sendo fornecidos aos nossos Países com a condição de que procedamos a reformas em nossas estruturas econômico-sociais respectivas.
“Não insistimos aqui no que há de contraditório entre essa exigência e o princípio de autodeterminação aceito como fundamental pela diplomacia norte-americana.
Queremos salientar que o objetivo de produzir um soerguimento de nível de vida das nossas populações é em si mesmo simpático e cristão. Mas que só uma análise superficial de nossa realidade socioeconômica pode sugerir a ideia de que simplesmente por imediatas e grandes transformações estruturais se pode chegar a tal resultado. Tais transformações, feitas sem uma paralela modificação das condições psicossociais, só pode comprometer e retardar o desenvolvimento global de nossos povos.
O progresso de uma nação – em todos os sentidos, mas especialmente no psicossocial – é como o crescimento de um organismo: deve ser promovido e estimulado, por isso tem o ritmo inevitavelmente gradual de todo o desenvolvimento orgânico, e por isto não pode ser apressado além de certa medida. Se o for, em lugar de progresso se terá perturbação e por fim caos.
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Não temos o documento original, sabemos que o ex presidente Kennedy foi assassinado em novembro de 1963, época candente no Brasil agitado pelas esquerdas, pela esquerda católica especialmente nesse ponto das “reformas de estrutura”.
Entretanto, a “coincidência” histórica fica registrada: a pressão sobre o Brasil e nações latino-americanas (anos 60) a pressão da UE, Banco Mundial, do governo Biden sobre a África em nossos dias são idênticas quanto ao fim — descristianizar essas nações e levá-las a aceitação do aborto, da agenda lgbt, da agenda de gênero.
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Nosso artigo não visa endossar todas as ações do governo de Uganda, não somos especialistas em África. Nosso propósito é mostrar a incoerência histórica, pós Segunda Guerra Mundial, em que a ONU favoreceu, incentivou a autoderminação (leia-se descolonização) em série de Nações africanas as quais iam caindo uma após outra sob a influência da bota da URSS. No século XXI, nações africanas são pressionadas contra o princípio da autoderminação dos povos exatamente pelo fato de não seguirem a agenda pró aborto, agenda pró lgbt.
O que mudou? O que faz a ONU em nossos dias em favor da autoderminação de Uganda e outras Nações africanas que discordam da agenda antifamilia?
Nossos cumprimentos, nossas orações, nosso esforço em favor das nações africanas que resistem às pressões revolucionárias de um Ocidente decadente. Que Nossa Senhora de Fátima apresse a conversão do Ocidente.
Nossa Senhora de Guadalupe, patrona das Américas, Nossa Senhora, rainha dos povos, protegei-nos dessa sanha revolucionária de nações ex cristãs ocidentais que tomam sob si o inglório, cruel e nefasto papel de agentes da Revolução.
O Presidente de Uganda afirma: “Não precisamos de pressão de ninguém para saber como resolver os problemas da nossa sociedade. Eles são nossos problemas.” “Continuamos conversando com o Banco Mundial para que tanto eles quanto nós evitemos esse desvio, se possível.”
Ou seja, procurando uma solução sábia.
Fonte: Life site news
Marcos Machado
492 artigosPesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.
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