Limitação da propriedade rural ou estupidez? (Final)

  • Autor do post:
  • Tempo de leitura:3 minutos de leitura

Se considerarmos que a área destinada aos minifúndios improdutivos da Reforma Agrária já ultrapassou toda aquela destinada à produção de grãos, laranja, cana, florestas para celulose, madeira e carvão.A solução portanto não é dividir ainda mais a propriedade, mas promover o contrário da Reforma Agrária, colocando os mais de 80 milhões de hectares no ciclo produtivo para o Brasil duplicar e até triplicar a sua produção.

Continue lendoLimitação da propriedade rural ou estupidez? (Final)
Limitação da propriedade rural ou estupidez? (III)
No comunismo o homem deve trabalhar antes de tudo para a coletividade, e não para si e sua família, o que tira o incentivo para o trabalho

Limitação da propriedade rural ou estupidez? (III)

  • Autor do post:
  • Tempo de leitura:5 minutos de leitura

A propósito do igualitarismo socialista, cabe citar textualmente trecho do trabalho do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira condenando o projeto autogestionário do Partido Socialista francês:“Os princípios econômicos vigentes do Ocidente, mesmo quando tenham dado ocasião a abusos, emanam da própria natureza humana. Eles podem caracterizar-se, resumidamente, pela afirmação de legitimidade da propriedade individual, bem como da iniciativa e do lucro privados.“Os socialistas se propõem, no entanto, implantar outro sistema econômico, orientando para outras finalidades e a partir de outros incentivos.A idéia do que eles qualificam de lucro só para (alguns) deve substituir-se progressivamente pelo critério da utilidade social, determinada pela vontade soberana do povo. Ou seja, os socialistas, como os comunistas, afirmam que o indivíduo existe para a sociedade, e deve produzir diretamente, não para seu próprio bem, mas para o da coletividade a que pertence.

Continue lendoLimitação da propriedade rural ou estupidez? (III)

Limitação da propriedade rural ou estupidez? (II)

  • Autor do post:
  • Tempo de leitura:3 minutos de leitura

Os dados que citei no artigo anterior desmerecem outros produtores menores? – Absolutamente não!O professor Marcos Fava Neves (FEA/USP – Campus Ribeirão Preto), em artigo para a Folha de São Paulo (25/09/2010), desmente com maestria os que querem contrapor o produtor familiar ao empresarial, sobretudo no “vale tudo” dos programas eleitorais.Comenta: “É importante que essas lideranças que criticam o agronegócio entendam que esse conceito foi criado em 1957 nos Estados Unidos (apenas em 1990 no Brasil) para dar o caráter de integração a agricultura".

Continue lendoLimitação da propriedade rural ou estupidez? (II)

Limitação da propriedade rural ou estupidez? (I)

  • Autor do post:
  • Tempo de leitura:2 minutos de leitura

Soa como boa música as palavras deste desbravador que se ufana de alimentar tanta gente. Ele não fala com orgulho, mas com altivez. Secundado pela família e pelos funcionários, atinge índices impressionantes de produtividade.Na verdade, um amigo me informara que uns mega-caminhões – 18 de uma só vez – carregaram numa determinada fazenda cerca de mil toneladas de feijão.Os motoristas – que tinham almoçado com os 1.300 funcionários do local – comentaram ter comido muito bem. A excelente qualidade do que é servido advém da supervisão de nutricionistas.

Continue lendoLimitação da propriedade rural ou estupidez? (I)
Agronegócio e o lado errado do binóculo (II)
Agronegócio Brasileiro, nossa "galinha de ovos de Ouro"

Agronegócio e o lado errado do binóculo (II)

  • Autor do post:
  • Tempo de leitura:9 minutos de leitura

“Não se mata a galinha dos ovos de ouro” Não sem razão, e com a fina capacidade de observação francesa, o insuspeito jornal de esquerda “Le Monde”, como que passando um recado ao governo brasileiro, comentou em meados de 2009: “Lula compreendeu rapidamente que cometeria um erro grosseiro dando as costas ao poderoso setor do agronegócio. Mesmo em nome da justiça social e do acesso à terra... Não se mata a galinha dos ovos de ouro”.Nesses últimos meses, por todo o Brasil ouvi repetida a expressão “São Pedro ajudou bastante”. Na linguagem coloquial dos ruralistas, isto significa que as chuvas foram abundantes, o que quase sempre concorre para o bom desempenho das atividades agropecuárias. Como conseqüência, esta será a maior safra de grãos da nossa história, e a próxima deverá superá-la.

Continue lendoAgronegócio e o lado errado do binóculo (II)