Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
1 min — há 10 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:54:27 PM
Viena ainda não saiu do estupor pelas escandalosas declarações de seu Cardeal-arcebispo Christoph Schönborn, felicitando o cantor travesti Thomas Neuwirth pelo seu triunfo no festival Eurovisão representando a Áustria, conforme divulgou a agência InfoCatólica.
O Cardeal escreveu, em sua coluna semanal no “Heute”, que tem a maior tiragem da cidade:
“Alegro-me muito com Thomas Neuwirth, que teve tanto êxito em sua atuação como [Nota deste site: o nome fantasia do cantor, citado pelo cardeal, tem um significado malicioso dos órgãos genitais feminino e masculino, portanto, não reproduziremos aqui].
“No multicolorido jardim de Deus há uma variedade de cores. Não todos os que nasceram seres masculinos se sentem homens, e a mesma coisa do lado feminino”, disse o Cardeal, numa frase que soou como aceitação da “ideologia de gênero”.
O Cardeal, que se destacou outras vezes pela sua intolerância face aos católicos que defendem a moral tradicional, elogiou o “drag queen” por fazer a apologia da “tolerância”. “Rezo para que sua vida seja abençoada”, concluiu o arcebispo desse prestigiosa sé episcopal.
O efeito político anticristão de tais declarações foi evidente. Enquanto a Prefeitura de Viena anunciou que promoverá iniciativas anti-homofobia, os “verdes” e os socialdemocratas retomaram projetos para ampliar as concessões à agenda homossexual, segundo registrou o site Vatican insider.
Figuras teoricamente opostas como o chefe de governo, o socialdemocrata Werner Faymann, o ministro da Cultura, figuras do esporte e da música, e até o líder da “extrema direita” – favorável a atual geopolítica russa -, Heinz-Christian Strache, receberam o símbolo da agenda LGBT ou lhe desejaram boa sorte.
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