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Católica perante os carrascos do Islã: “Eu sou feliz morrendo mártir”

Por Luis Dufaur

3 minhá 10 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:52:56 PM


Khiria Al-Kas Isaac respondeu aos carrascos islâmicos:
Khiria Al-Kas Isaac respondeu aos carrascos islâmicos: “Eu sou feliz morrendo mártir”.

No Iraque, os seguidores do Alcorão prenderam a católica Khiria Al-Kas Isaac, 54, puseram-lhe uma faca no pescoço e exigiram que ela apostatasse, pronunciando a formula ritual de adesão ao Islã, noticiou Catholic online.

Mas Khiria lhes respondeu que preferia morrer a renegar a Fé. Os muçulmanos ficaram assustados.

E, em vez de decapitá-la, roubaram todos seus bens, antes de expulsá-la de sua casa em Qaraqosh, Iraque.

Khiria é uma das cristãs fugitivas do Iraque que se refugiaram no Kurdistão e que contam as espantosas, mas ao mesmo tempo admiráveis e heroicas, resistências às tentativas de perversão por parte dos islâmicos.

Khiria e seu marido Mufeed Wadee Tobiya foram sequestrados na manhã do dia 7 de agosto pelos observantes seguidores do Corão.

Seus sequestradores “falavam diferentes línguas”, pois, como ocorre com muitos jihadistas, se formaram na Europa em clima de falso ecumenismo.

Os sinceros seguidores de Maomé ameaçaram que os católicos seriam decapitados se não se pervertessem ao Islã.

Porém, quando Khiria se recusou, outras 46 mulheres fizeram o mesmo.

Mosul: a fé dos católicos surpreende muçulmanos orientais e laicistas ocidentais
Mosul: a fé dos católicos surpreende muçulmanos orientais e laicistas ocidentais

Elas foram separadas de suas famílias e sofreram torturas e violências durante dez dias, para apostatarem do catolicismo.

“Eu respondi logo aos terroristas: eu nasci católica e vou ficar assim até a morte. Eu prefiro morrer católica”.

Jesus disse: ‘aquele que me nega diante dos homens, eu não o reconhecerei diante de meu Pai que está no Céu’”, explicou ela, relembrando o evangelho de São Mateus (10:33).

Khiria contou que as mulheres eram golpeadas na presença das outras, para todas verem os sofrimentos que padeciam.

Porém, nenhuma delas capitulou sob as crueldades que lhes eram infligidas. “Todas nós chorávamos, mas recusávamos a nos perverter”, disse Khiria.

Um islâmico do grupo ISIS pegou-a pelas costas e disse que bateria nela ainda mais, se não virasse muçulmana.

Ela respondeu: “Eu sou uma mulher velha e doente. Eu não tive filha ou filho algum que fosse aumentar o número dos muçulmanos ou vos seguir, qual é o benefício que eu tiraria se eu me perverto?”

O covarde torturador ficou sem resposta.

Reza do terço em Qaraqush,  cidade hoje invadida pelos seguidores de Maomé
Reza do terço em Qaraqush, cidade hoje invadida pelos seguidores de Maomé

No décimo dia de cativeiro, todas as mulheres foram reunidas e um discípulo de Maomé “pôs a faca em meu pescoço diante de todas as mulheres e me disse: ‘converte-te ou serás morta”.

Khiria respondeu: “Eu sou feliz pelo fato de ser mártir”.

Os seguidores do Alcorão roubaram todos os seus bens, inclusive o dinheiro que ela tinha poupado para uma cirurgia no joelho, e a abandonaram perto do território kurdo no dia 4 de setembro, juntamente com seu marido e mais duas mulheres.

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Na perseguição: a fé é a grande fonte de forças naturais e sobrenaturais

No dia seguinte, 14 homens e mulheres foram expulsos da cidade de Qaraqosh, onde moravam.

Mas não sabiam do destino dos cristãos que permaneciam presos lá, nas mãos dos chacais do Islã.

Ficou-se porém sabendo que a graça de Deus é mais forte do que qualquer artifício do inferno.

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Luis Dufaur

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Escritor, jornalista, conferencista de política internacional no Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, webmaster de diversos blogs.

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