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Climatólogo-chefe deixa a NASA e profetiza o fim da vida na Terra


James Hansen (chapéu) em manifestação de rua.
James Hansen (chapéu) em manifestação de rua.

O climatólogo James Hansen, célebre pelo fato de ter sido o primeiro a apavorar o mundo com a perspectiva de um aquecimento global de origem humana, abandonou definitivamente a NASA, informou “Le Monde”.

Era da tribuna dessa prestigiosa instituição que ele, qual pontífice em sua cátedra, lançava estarrecedoras previsões climáticas. É verdade que era duramente criticado por colegas cientistas e astronautas que salvaram o nome da instituição.

Na NASA, Hansen dirigiu o Instituto Goddard de Estudos Espaciais (GISS), onde foi pego embrulhado no esquema de deturpação de dados climáticos, apelidado de Climategate.

Militante de rua “para salvar o planeta”, ele anunciou num e-mail ao “New York Times“ que deixava o alto órgão científico porque se sentia na “obrigação moral” de se engajar ainda mais na “causa do clima”, explicando “o que a ciência recomenda”.

Em nome da ecologia, ele pretende apertar o governo contra o CO2, pressionar os políticos europeus mais sensíveis à fantasia da mudança climática e levantar obstáculos contra o aproveitamento do petróleo e do gás de xisto.

Para ele, os cientistas objetivos que denunciavam seus procedimentos abusivos e espalhafatosos continuam sendo culpados de “crimes contra a humanidade”.

Na verdade, “nestes últimos anos, ele esgotou suas ideias. Por vezes foi longe demais”, disse seu admirador, o climatólogo francês Jean Jouzel, que trabalhou no Instituo Goddard.

Superfície de Vênus: assim ficaria a Terra por causa do
Superfície de Vênus: assim ficaria a Terra
por causa do “aquecimento global”, segundo Hansen.

Explicando por que saiu da NASA, Hansen vaticinou que “existe entre os cientistas um acordo universal sobre a urgência imposta por esta crise que é a derradeira (…) se nós queimamos todos os nossos combustíveis fósseis certamente o nível dos mares subirá dezenas de metros… nós herdaremos o clima de Vênus, e algumas partes do planeta tornar-se-ão literalmente inabitáveis com as temperaturas médias anuais superando os 35 °C”.

“Nessas temperaturas, por razões fisiológicas e físicas, os humanos não podem sobreviver, ainda que em condições ideais de repouso e ventilação… Nesse caso, uma pessoa nua deitada tranquilamente ficaria em meio a ventos com força de furacão e seria incapaz de sobreviver. (…) A imagem da Terra que surgirá em algum momento de um futuro distante (…) será a de uma Antártida sem gelo e um planeta desolado sem habitantes… Então, ainda que as temperaturas no Himalaia possam ficar sedutoras, é duvidoso que a maioria possa encontrar condições suficientes nessa região para subsistirem, a menos que exterminem a maioria das outras espécies do planeta”.

Se não fosse um badalado profeta apocalíptico falando, talvez alguém já teria chamado uma ambulância para interná-lo numa casa de repouso. Mas não foi o caso.

P.S.: um cauto amigo mineiro me sugeriu acrescentar esta frase: Pior que psiquiátrico, o problema é de uma ideologia maluca.

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Luis Dufaur

Luis Dufaur

1042 artigos

Escritor, jornalista, conferencista de política internacional no Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, webmaster de diversos blogs.

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