Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 11 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:26:33 PM
“O aquecimento global se interrompeu pelo fim do século XX ou nos primeiros anos deste século, situação essa que persiste e para a qual os cientistas ainda não encontraram explicação alguma”, afirmou categoricamente Patricio Aceituno, climatólogo da Universidade do Chile, para o jornal de Santiago “El Mercurio”.
Essa paralisação já ganhou um nome em inglês: “climate hiatos” ou interrupção climática.
Aceituno voltou-se para a história do clima e achou o que não foi incluído na programação dos computadores dos aquecimentistas.
Ao longo de décadas, séculos e milênios, sempre aconteceram fortes flutuações no clima cuja natureza – além dos fenômenos físicos associados – ainda são motivo de especulação.
“É natural, então, que certos mecanismos naturais que produzem mudanças no sistema climático global (incluindo a atmosfera, oceanos e superfícies cobertas pelo gelo) não estejam adequadamente representadas nas simulações dos modelos computacionais, fato que introduz incerteza sobre a evolução do clima planetário”.
Em palavras mais simples, Aceituno explica o que entrou pelos olhos da humanidade durante séculos: o clima está sempre mudando por razões que ainda escapam à sapiência humana.
E que as predições catastróficas, ou outras, para os séculos futuros, pertencem à fantasia do homem, ou do computador que a fantasia do mesmo homem programou.
Se é que não se trata – como defendemos neste blog – de uma manipulação ideológica neocomunista que aproveitou o desconhecimento humano sobre o clima para tentar inocular nas mentes um catastrofismo anticapitalista e instalar uma ditadura ecológica universal.
Para Aldo Montecinos, acadêmico do departamento de Geofísica da Universidade de Concepción, também no Chile, os modelos climáticos foram criados mais sensíveis do que a natureza no que se refere ao aumento dos gases estufa. Resultado: o que os alarmistas diziam acreditar e seus computadores apontavam não estava de acordo com a própria natureza.
No entanto, Aceituno tenta defender a teoria do aquecimento antropogênico com este argumento: a natureza reagiu ao aquecimento mau esfriando o clima. Em tal hipótese, a natureza, o planeta e o clima teriam jogado contra seus supostos defensores!
Confirmando essa defasagem entre o alarmismo “verde” e o que a natureza sempre fez, independente dos homens, Aceituno explica:
“É possível que, a partir do fim do século XX, fatores naturais flutuantes tenham agido em sentido contrário ao efeito antropogênico, contribuindo para anulá-lo temporariamente.”
Mais uma vez, a natureza jogando contra!
René Garreaud, subdiretor do Fondap – Centro do Clima e Resiliência da Universidade de Chile – defende que esse “hiato” de esfriamento é apenas passageiro.
É preciso, diz ele, pensar nas projeções – que neste momento pertencem mais à esfera da profecia, da fiction ou da adivinhação – de médio e longo prazo. Estas sim, garante Garreaud, ratificam o aquecimento!
Aguardemos as décadas, séculos e milênios necessários para confirmar a teoria da Garreaud em boa paz. Sobretudo não tentemos acabrunhar o mundo com impostos extorsivos e planos delirantes enquanto o clima global continuar estabilizado ou esfriando.
Montecinos avisa a seus colegas para serem mais cuidadosos nas projeções, sobretudo nos apocalípticos anúncios de aumentos de mais de 4º C na temperatura planetária.
“Esse cenário já não está se cumprindo”, alertou.
Porém, acrescenta o jornal “El Mercurio”, a maioria das publicações sustenta que a temperatura média do planeta aumentou constantemente nos últimos 150 anos, embora entre os anos 40 e 70 houvesse uma interrupção no mesmo aumento a ponto de os meios de comunicação falarem da próxima idade glacial porque a tendência era de resfriamento.
A temática do aquecimento-resfriamento global é muito séria para ficar nas mãos de grupos midiáticos à procura do sensacionalismo ou do lucro fácil.
Ou, em certos casos bastante perigosos, de ideologias extremistas vermelhas disfarçadas de verde.
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