Portal do IPCO
Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação
Logo do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
Instituto

Plinio Corrêa de Oliveira

Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

“Comemoremos o aumento do CO2”, diz Patrick Moore, cofundador de Greenpeace

Por Luis Dufaur

4 minhá 9 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:50:20 PM


Patrick Moore 17

O Dr. Patrick Moore é cofundador, diretor e chefe dos cientistas da Greenspirit Strategies. É todavia mais famoso enquanto líder internacional ambientalista por mais de 40 anos.

Nesse período, também foi cofundador de uma das maiores ONGs, a qual fez do ambientalismo uma bandeira militante anti-progresso: Greenpeace.

Porém, ao perceber que os objetivos iniciais dessa ONG haviam sido substituídos por uma infiltração neocomunista, Patrick Moore a abandonou.

Moore declara-se “cético” quanto à afirmação de que os humanos constituem “a principal causa da mudança climática e de que o futuro próximo será catastrófico. Não há provas científicas para essas hipóteses, porém nos dizem que ‘o debate já está encerrado’ e que ‘a ciência foi definitivamente estabelecida’”.

Para ele, essas são afirmações de ‘crentes’, cujo único fundamento é um programa de computador criado por eles.

Patrick Moore acha que os inimigos dos OGM  praticam crime contra a humanidade  pois impedem a produção de alimentos baratos para os necessitados
Patrick Moore acha que os inimigos dos OGM praticam crime contra a humanidade pois impedem a produção de alimentos baratos para os necessitados.

Para esses crentes – conforme escreveu Moore para o Heartland Institute –, o Fim do Mundo viria pelo CO2 liberado na atmosfera pelos combustíveis fósseis e que aquecerá a Terra até níveis inacreditáveis.

Moore relembra dados históricos científicos já estabelecidos:

Há períodos cíclicos de séculos em que a terra esfria e depois aquece. No Período Quente Medieval os vikings colonizaram a Groenlândia, que era mais quente que hoje. Depois veio uma Pequena Idade Glacial, que durou por volta de 300 anos.

Supor que essas oscilações climáticas se deveram ao CO2 é anti-histórico e raspa no delírio ideológico.

Mas o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) anuncia que estamos perdidos se não reduzimos a zero as emissões de CO2.

Moore diz que na prática isso implicaria em reduzir a população também a zero. Ou, na melhor das hipóteses, voltar a um estilo de vida que se supõe tenha existido 10.000 anos antes de os homens começarem a desmatar para iniciar a agricultura.

O IPCC só pensa nos efeitos atribuídos aos homens civilizados, esquecendo-se de que o clima existe há bilhões de anos. E há bilhões de anos que está mudando, inclusive quando os humanos sequer existiam.

Segundo Moore, o fato é que a climatologia não entende as causas profundas das mudanças climáticas, apenas mede suas oscilações após acontecerem.

As predições do clima têm certo grau de incerteza a muito curto prazo (leia-se amanhã ou depois de amanhã), e nenhuma certeza em prazos maiores (leia-se uma semana, um mês, e, a fortiori, um ano ou um século).

Mas o IPCC prega com certeza mística o Apocalipse para dentro de um século.

Nada disso tem a ver com a ciência. Trata-se de um grupo de pressão política que invoca o temor e o senso de culpa para obter vantagens extra-científicas.

O CO2 virou um “tóxico”, um “poluente”, quando na verdade é um gás incolor, inodoro, insípido, mas importante para alimentar a vida na Terra. Se ele diminuísse até atingir 150 partes por milhão na atmosfera, todas as plantas morreriam. A seguir desapareceriam os animais e os homens.

Houve no passado épocas em que o CO2 atingiu por volta de 3.000 partes por milhão, ou caiu até por volta de 280 partes por milhão antes da Revolução Industrial.

Se o homem foi a causa do crescimento da proporção de CO2 nos últimos séculos, então estamos de parabéns, pois chegamos a 400 partes por milhão que, embora não seja muito, é positivo.

Todas as nossas fontes de alimento, as florestas e os ecossistemas naturais ainda padecem da reduzida proporção de CO2. O nível ótimo, segundo Moore, seria de 1.500 partes por milhão, quer dizer, por volta de quatro vezes mais do que é hoje.

Não existe a menor prova de que o ligeiro aumento de temperatura global da Terra nos últimos 300 anos tenha alguma relação com o CO2.

Nos últimos 18 anos não houve aquecimento global significativo, embora os homens tenham emitido 25% a mais de CO2.

Porém, os adeptos do IPCC espalham a ideia de que o mundo está morrendo por causa das emissões de CO2.

E o Dr. Moore conclui: “Eu digo que a Terra estaria completamente morta sem CO2, e que esse gás em maior quantidade seria muito positivo para alimentar o mundo. Comemoremos o aumento do CO2”.

*  *  *

Thomas Moore conta a mudança do Greenpeace do humanitarismo para o militantismo anti-civilização: “Confissões de um ex-membro do Greenpeace”, IX International Conference on Climate Change (ICCC), Mandalay Bay, Las Vegas, 8 de julho de 2014:

Detalhes do artigo

Autor

Luis Dufaur

Luis Dufaur

1043 artigos

Escritor, jornalista, conferencista de política internacional no Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, webmaster de diversos blogs.

Categorias

Tags

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Tenha certeza de nunca perder um conteúdo importante!

Artigos relacionados