Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
20 min — há 9 anos — Atualizado em: 2/8/2018, 8:38:19 PM
Em pleno século XXI, devido à cruel perseguição religiosa na China comunista, numerosos católicos, religiosos e leigos, dão testemunho da Fé, padecendo por isso sofrimentos indizíveis, às vezes a própria morte. Essa perseguição é o desdobramento daquela iniciada durante a “Revolução Cultural” de Mao Tsé-Tung. Que os corajosos exemplos desses novos mártires fortaleçam a nossa Fé. É o que deseja Catolicismo com a publicação desta matéria.
Revista Catolicismo, Nº 782, Fevereiro/2016
Hoje em dia muito se fala (e de boca cheia) a respeito da China. Louva-se o seu formidável desenvolvimento econômico e técnico (ao menos aparente), bem como sua expansão pelo Ocidente. Entretanto, fala-se pouco ou praticamente nada sobre o regime que a domina — o comunista. Sobretudo quase não se fala da sistemática perseguição que tal regime ateu e materialista move contra a Igreja Católica, a única e verdadeira Igreja de Cristo.
A Editora San Paolo, de Milão, Itália, publicou em 2006 um interessante documento intitulado Il Libro Rosso dei martiri cinesi (O Livro vermelho dos mártires chineses), contendo documentos pessoais sobre a cruel e implacável perseguição aos católicos chineses fiéis a Roma. Embora tais documentos se refiram mais à época de Mao Tsé-Tung, eles conservam sua atualidade, pois a perseguição continua em nossos dias. É o que afirma o destemido Dom José Zen, Cardeal Arcebispo emérito de Hong Kong, no prefácio do livro.
Afirma o purpurado: “O regime comunista, que foi o responsável pelos sofrimentos descritos neste livro, está ainda no poder […]. As comunidades [católicas] chamadas de ‘clandestinas’ ou ‘das catacumbas’, que recusam, com boa razão, submeter-se à política religiosa do governo, são continuamente sujeitas a abusos e mesmo a violências, de modo que não seria exagerado falar, nesses casos, de perseguição”.
E acrescenta: “Devo declarar que, infelizmente, há ainda várias dezenas de bispos, sacerdotes e leigos detidos em prisão domiciliar ou em prisões comuns. Inclusive há alguns de nossos irmãos bispos dos quais há anos que não se tem notícia”.
Por isso pareceu-nos útil apresentar alguns aspectos desse livro, muito atuais em relação ao Brasil, onde está em andamento uma verdadeira revolução que, embora guardando aparências democráticas, é de cunho marxista. Basta lembrar, por exemplo, o decreto 8.243, visando introduzir as famigeradas comunas populares — verdadeiros sovietes semelhantes ao Parlamento Comunal de Chaves e Maduro — a serem controladas pelos “movimentos sociais”, tão bafejados pelo PT.
Nosso objetivo é também informar os leitores deCatolicismo sobre o que ocorre com os nossos irmãos da fé na tão badalada China, e propor-lhes que rezem pela sua perseverança.(1)
Como alerta o editor do referido livro, a não O ódio comunista depreda igrejas católicas e quebra suas imagens veneráveis nas ruasser o relato dos sofrimentos e da morte de trinta e três monges trapistas, vítimas do terror comunista, que mencionaremos adiante, “no estrito senso do termo, nenhum dos eventos aqui registrados foi reconhecido solenemente pela Igreja como um ‘martírio’”. Entretanto, o leitor reconhecerá isso imediatamente: os horríveis sofrimentos padecidos pelos protagonistas dessas histórias, a paciência evangélica com a qual os aceitaram e enfrentaram, e o fiel testemunho de Cristo de que deram mostra, garantem que todos eles têm boa razão para serem incluídos no Livro Vermelho dos Mártires Chineses (p. 22).
Com efeito, dois dos biografados — os padres Tan Tiande e Huang Yongmu — passaram respectivamente 30 e 25 anos de terríveis sofrimentos em prisões e campos de trabalhos forçados, constantemente sujeitos a “julgamentos populares”, sessões de “reeducação” e maus tratos. Também tiveram que sofrer muito por sua fidelidade à verdadeira Igreja a jovem Gertrude Li Minwen e o Pe. Li Chang, razão pela qual são mencionados no livro.
Entretanto, mais impressionante é o relato dos sofrimentos e do martírio dos monges trapistas de Yangjiaping, cujo mosteiro havia sido fundado em 1883 por um abade trapista francês. Seu florescimento em terras chinesas foi tal, que chegou a ter 120 membros, abrindo uma trapa (convento) perto de Pequim.
A perseguição começou no ano de 1947, com a chegada das tropas comunistas. A comunidade de Yangjiaping tinha então 75 membros, 18 dos quais eram sacerdotes — cinco estrangeiros e os demais chineses. Incitados pelos comunistas, os aldeões, que mantinham até então muito boas relações com os monges, começaram a hostilizá-los. O mosteiro foi pilhado repetidas vezes e finalmente incendiado. Os monges foram todos aprisionados e sujeitos a inúmeros “julgamentos populares tumultuosos, exaustivos interrogatórios e tortura desumana”. Obrigaram-nos depois a participar de uma marcha sem fim, acompanhando como mulas de carga o exército comunista, cujas provisões e armas carregavam. Como a maioria dos monges era constituída de idosos ou doentes, muitos expiraram no caminho. Seis deles foram sumariamente executados. No final, 33 morreram, vítimas do ódio dos sem-Deus.
Qual é o interesse desse relato para nós? É ainda o Cardeal Zen quem afirma no prefácio: “Os confessores e mártires da Igreja da China pertencem à Cristandade como um todo, e é nosso dever, bem como nosso direito, apresentar seus testemunhos, para que possam alimentar a fé dos cristãos através do mundo”. Afirmação absolutamente cheia de sentido, pois eles fazem parte do Corpo Místico de Cristo que é a Igreja.
Em meados dos anos 40 do século passado, as forças nacionalistas de Chiang Kai-Shek lutavam contra as tropas comunistas de Mao Tsé-Tung. À medida que as tropas vermelhas conquistavam terreno, sistematicamente perseguiam os católicos da região.
No dia 1º. de outubro de 1949, tendo os comunistas dominado a situação, eles proclamaram a República Popular da China. Nessa época já havia cerca de três milhões e meio de católicos chineses.(2) Imediatamente os comunistas iniciaram uma violenta campanha de ateização e uma implacável repressão às forças “contra-revolucionárias”, em especial à Igreja Católica, qualificada pelos “vermelhos” de “títere do Vaticano”.
Como os comunistas são ateus e igualitários, procuraram subverter toda a ordem social então vigente, a fim de adaptá-la à sua ideologia. Iniciaram então uma Reforma Agrária radical, pois para eles — como para os petistas e o MST hoje no Brasil — os proprietários rurais não passam de sanguessugas e inimigos do povo, “a escória da sociedade antiga”.
O regime instigava por todos os meios, principalmente pela luta de classes, a eliminação dessa categoria “perniciosa”. Segundo cálculos dignos de fé, durante a implantação da Reforma Agrária foram mortas mais de dez milhões de pessoas. Veremos adiante outros efeitos dessa perversa política comunista para assegurar o seu poder totalitário.
Conta o Pe. João Huang Yongmu, um dos biografados no livro em foco, testemunha e vítima desse violento processo, que passou mais de 25 anos em prisões e campos de trabalho forçado:
“Nossas igrejas foram transformadas em salas de palestras, ‘centros de reeducação’ e fóruns para acaloradas discussões sobre os programas da reforma agrária. […] Podia-se dizer que já tínhamos adivinhado o diabólico plano dos comunistas contra a Igreja Católica. O primeiro passo foi o de controlá-la; o segundo foi de restringir suas atividades, de modo a destruí-la completamente. Algumas pessoas não viam claramente o que estava começando a acontecer. Eram otimistas e inclinadas a dizer que o comunismo chinês era diferente do russo. Mas isso era uma fábula contada por estrangeiros” (pp. 94-95).
E acrescenta com muita propriedade: “A Reforma Agrária provocou uma luta de classes extremamente violenta, colocando os chineses uns contra os outros. Os comunistas queriam uma sociedade igualitária, e desse modo começaram a reduzir tudo ao nível de uma única classe. Rendas e interesses foram abolidos. Os proprietários de terra eram sujeitos a ‘julgamentos populares’ e a rudes críticas. As terras foram divididas, e os lavradores podiam pilhar as casas e os bens dos proprietários. As ‘ovelhas negras’ — aqueles que, em outras palavras, se opunham a esse terrível programa — eram expostas ao público e criticadas. […] De acordo com a doutrina de luta de classes comunista, quem é rico está errado e, portanto, deve ser punido” (p. 96). Essa é, aliás, a mentalidade dominante em amplas áreas do atual governo brasileiro, que atiça uma luta de classes e de raças segundo o estilo “nós contra eles”.
Girolamo Fazzini, organizador da edição que analisamos, escreve que entre 1958-1962 — “os trágicos anos do ‘Grande Salto para Frente’,” segundo o jargão comunista —, “Mao Tsé-Tung visava alcançar a radical transformação da economia e incrementar a produção industrial maciça, em particular a produção de aço. O tradicional tecido social chinês, baseado na família e na vida da aldeia, é revolucionado com o estabelecimento das ‘comunas populares’, com as quais o regime comunista tenta coletivizar cada aspecto da vida dos agricultores”. (p. 317)
Instituídas oficialmente em agosto de 1958, “essas comunas não seriam supressas senão no começo dos anos 80. As consequências dessa desastrosa campanha foram sentidas principalmente na agricultura. A derrubada dos métodos tradicionais causou um drástico declínio na produção agrícola e no controle da terra arável, resultando na morte de pelo menos 40 milhões de chineses (existiria um documento interno do Partido Comunista que fala sobre cerca de 80 milhões de mortes por ‘causas não naturais’)”. (p. 317)
A perseguição à verdadeira Igreja de Cristo foi inexorável desde o início da era comunista. Já em 1951, para mais eficazmente controlar as religiões, o governo criou um órgão específico, que fechava seminários, confiscava hospitais, escolas e asilos dirigidos pela Igreja. Num golpe de força, em 1955 os comunistas aprisionaram o destemido bispo de Xangai, Dom Inácio Kung, bem como muitos de seus sacerdotes e leigos pertencentes à Legião de Maria (que foi considerada ilegal e subversiva). Dom Inácio passaria 30 anos na prisão, muitas vezes na solitária.(3)
Em agosto de 1957 foi fundada pelo governo comunista a Associação Patriótica dos Católicos Chineses, organização títere do regime, a única a ter voz e vez em matéria de catolicismo, com o fim de confundir e desviar a população católica. Vale lembrar que representantes dessa malfadada Associação comunista e cismática vieram se aconselhar com altos representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) anos atrás…
Para mais eficazmente revolucionar de alto a baixo toda a sociedade tradicional chinesa, Mao Tsé-Tung iniciou, com a “Circular de 16 de Maio” de 1966, a proletária Revolução Cultural. Visava ele eliminar assim todos os remanescentes dessa antiga sociedade através de uma mudança abrupta e total de mentalidade segundo a filosofia marxista.
Sobre o significado desta “revolução” escreve o Pe. João Huang, baseado em sua própria experiência:
“Durante o verão de 1966, a furiosa perseguição da Revolução Cultural espalhou-se através do país como um incontrolável incêndio numa floresta, com atos de violência e vingança sem precedentes. Nunca, na história da China, se ouvira falar em tais atos de crueldade: uma perseguição de vastas proporções, que destruía tudo e promovia sangrentas flagelações, torturas e mortes. Toda a nação foi lançada num enorme redemoinho de imenso sofrimento. A assim chamada Revolução Cultural nada tinha a ver com a verdadeira cultura; ao contrário, seu propósito era destruir a cultura chinesa antiga. Essa revolução foi pior do que as catástrofes naturais comuns, como pragas e terremotos, porque era causada pelo homem” (p. 128).
Abordando o mesmo tema, Li Daoming, autor da vida do Pe. José Li, também vítima dessa revolução, observa:
“A Revolução Cultural lançou o país num caos completo e absoluto. Ninguém mais trabalhava. Jovens e velhos, sem distinção, passavam todo o tempo em ‘reuniões de massa’ ou em ‘sessões de luta de classes’”. No fundo, em agitações tão ao gosto dos mal chamados Movimentos Sociais que atuam no Brasil, cujo representante máximo, João Pedro Stédile, foi duas vezes convidado, recebido e promovido pelo Vaticano… (vide “Encontro Mundial de Movimentos Populares no Vaticano”,Catolicismo dezembro/2014).
As pessoas que tivessem qualquer vislumbre conservador “eram arrastadas à força e colocadas em plataformas diante da multidão, sendo alvo de torrentes de acusações e todos os tipos de agressões. Pouco importava que as acusações fossem contraditórias ou sem base; os acusados deviam, de qualquer modo, permanecer de pé, imóveis, enquanto cada detalhe de sua vida privada era dado a conhecer a todos. Entre os muitos incapazes de suportar a violência desse linchamento moral, vários chegaram a enlouquecer, enquanto outros cometeram suicídio. Não está longe da verdade afirmar que nesses anos o país inteiro se transformara num colossal manicômio. […] A Revolução Culturalespalhou tal clima de desconfiança e suspeição, que ameaçava sufocar completamente até mesmo o pouco de bondade natural inerente a cada ser humano” (pp. 194-195).
Não é para isso que caminhamos com as novas políticas do governo brasileiro? É uma pergunta que se impõe.
E conclui: “Em 1974, a desordem e a confusão continuaram a prevalecer no país. À medida que aRevolução Cultural progredia, só os mais rudes, os mais arrogantes e os insensatos conseguiam permanecer no poder. O comum dos cidadãos tinha que aprender rapidamente a escolher cuidadosamente suas palavras e ser muito cauto. As pessoas procuravam esconder suas próprias opiniões até dos parentes mais próximos. Ninguém ousava tomar uma iniciativa pessoal; todo mundo se limitava a fazer somente o que tinha sido ordenado ou permitido por aqueles no poder”. (p. 203)
Convém ressaltar aqui o elevado espírito sobrenatural com que os biografados enfrentavam o cárcere e o possível martírio. Citemos o testemunho do Pe. Tan Tiande sobre a sua prisão pela polícia, à porta da catedral de Cantão:
“Eu não tinha medo absolutamente. Pelo contrário, sentia-me honrado. Quando recebi o Sacramento da Confirmação, prometi que seria um bravo soldado de Cristo […]. Quando me tornei sacerdote, prometi outra vez oferecer minha vida por Nosso Senhor […]. Hoje eu recebi a graça especial do Senhor de dar testemunho do Evangelho. Era assim um acontecimento alegre”. E acrescenta: “A aceitação ‘voluntária’ de minha sentença não tinha nada que ver com a questão de minha inocência. Eu queria unicamente imitar Jesus para preencher o que estava faltando nos sofrimentos da Igreja”. (p. 60) Ele ainda comenta: “As pessoas podem maravilhar-se de como fui capaz de sobreviver nessas horríveis condições [dos campos de reeducação por mais de 30 anos]. Para quem não crê isso não tem explicação. Pelo contrario, para quem tem fé trata-se da vontade de Deus” (p. 63).
Depois dos longos e terríveis sofrimentos, tendo o Pe. Tan recobrado novamente a liberdade, voltou para a sua querida catedral de Cantão, a fim de continuar a exercer ali seu ministério até a morte. Eis as palavras desse verdadeiro herói da fé:
“Recebi muitas graças de Deus em todos aqueles anos. O que eu poderia fazer em retorno? Gostaria de gastar todas as minhas energias pela sua Igreja, a ponto de sacrificar minha vida. Espero sinceramente que Deus ouvirá minha prece e aceitará meu sacrifício”. (p. 73)
Afirmou ainda: “Cada vez que me sinto completamente exausto e tenho que deitar-me [por causa da idade e dos sofrimentos suportados], gosto de fechar os olhos e meditar nessas palavras de São Paulo: ‘Eu combati o bom combate, finalizei a minha carreira, guardei a fé’ […]. Quanto eu desejo ser capaz de finalizar rapidamente minha tarefa terrena e ir ante o trono de Deus receber a coroa que Ele tem preparada para mim!” (p. 80).
Concluímos com o depoimento do Pe. Angelo Lazzaroto, missionário do PIME(4) e perito em assuntos chineses:
“Para a ideologia reinante [na China], permanece intolerável que as igrejas ofereçam respostas diferentes daquelas do governo comunista sobre as questões fundamentais da vida e da morte. E, desse modo, do significado do homem e da sociedade, uma resposta que contradiga a versão ‘científica’ da verdade apresentada pelo Marxismo-Leninismo e o pensamento de Mao Tsé-Tung. Aqui está a chave para se entender o persistente mal-estar e a mal disfarçada repressão que a Igreja ainda continua a experimentar em nossos dias”.(5)
A perseguição religiosa na China comunista é constante e implacável. Não se pode falar dela sem mencionar a heroica figura do Cardeal Inácio Pin-Mei Kung. Grande devoto de Nossa Senhora do Rosário e de Nossa Senhora de Fátima, quando Bispo de Xangai ele consagrou sua diocese ao Imaculado Coração de Maria (1952). Este intrépido prelado passou mais de 30 anos de sua longa vida na prisão, muitas vezes na solitária, por sua firme recusa de colaborar com o governo comunista nas suas manobras para controlar a Igreja Católica, e por sua fidelidade à Igreja e à Sé de Pedro. Dom Inácio foi criado Cardeal in pectore pelo Papa João Paulo II em 30 junho de 1979, aos 78 anos de idade, quando ainda estava na prisão.
Dom Kung faleceu em seu exílio em Stamford (Connecticut, EUA), no dia 12 de março de 2000, aos 98 anos de idade.
Para se ter uma pálida ideia da têmpera deste Confessor da Fé, citamos apenas o seguinte fato: em 1955, alguns meses depois de sua prisão. O bispo Kung foi levado a um estádio de corrida de cachorros onde, perante uma multidão — na qual havia muitos católicos levados à força —, o acusaram de “crimes e escândalos”.
Ele havia sido torturado, caluniado e assediado durante vários meses pelos comunistas. Empurrado diante de um microfone para “confessar seus crimes”, no estilo próprio dos julgamentos-show dos comunistas chineses, vestido com um “pijama” da prisão, as mãos amarradas às costas, cercado por forte segurança policial, ao invés de reconhecer seus pretensos crimes, o corajoso bispo gritou alto e bom som no microfone: “Viva Cristo Rei! Viva o Papa!”. Ele, assim, dava claro sinal aos seus fiéis de que deviam resistir. Sua mensagem foi entendida: os católicos presentes responderam em uníssono: “Viva Cristo Rei! Viva o Bispo Kung!”. O destemido Bispo de Xangai foi imediatamente arrastado para o carro da polícia, e desapareceu da vista dos fiéis.
________________
(Cfr. Plinio Maria Solimeo, D. Inácio Kung, “O Cardeal que, do céu, faz tremer a China”, Petrus Editora, São Paulo, 2013, p. 34).
Notas:
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