Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
4 min — há 2 anos — Atualizado em: 4/2/2023, 7:54:59 AM
Igreja e Estado, na Carolina do Sul (EUA), se unem para proteger a infância e adolescência contra a “mutilação e a castração química de menores por meio das chamadas cirurgias e drogas de “transição de gênero”.”
Brasileiros, católicos, como gostaríamos de ver a CNBB ou grande parte de nosso Episcopado também afirmar a Lei Natural, defender jovens contra a ideologia de gênero nas escolas, como fez recentemente a Diocese de Charleston, South Caroline (EUA).
Informa LifeSiteNews que nessa quarta-feira, 29 de março, o Projeto de Lei 627 do Senado, “que proíbe cirurgias transgênero, infusões de hormônios e bloqueadores de puberdade para menores, foi enviado pelo Subcomitê de Assuntos Médicos do Senado ao Comitê de Assuntos Médicos para debate. O avanço veio em uma votação de 4 a 2 após uma audiência pública, durante a qual Caroline Funk falou em nome da Diocese Católica de Charleston.
“Homens e mulheres não são intercambiáveis”, disse Caroline Funk na audiência. “O uso de bloqueadores de puberdade em crianças com disforia de gênero é imprudente, pois interrompe radicalmente a sequência natural do desenvolvimento físico e psicológico.”
Violenta a natureza e ela retorna a galope, ela se vinga, poderia ter acrescentado a representante católica.
Proteger os menores dos danos irreversíveis envolvidos na “transição” e definir os termos claramente na lei, eis a oportuna e necessária iniciativa do Senado de Carolina do Sul.
Seguindo a experiência multimilenar da humanidade, de acordo com a Sagrada Escritura, esse Projeto de Lei define sexo como “a indicação biológica de masculino e feminino no contexto do potencial ou capacidade reprodutiva, como cromossomos sexuais, hormônios sexuais de ocorrência natural, gônadas e genitália interna e externa não ambígua presentes no nascimento” e não em subjetivismos de gênero.
O projeto de lei proíbe “o fornecimento de procedimentos de transição de gênero a menores de 18 anos”, bem como “o uso de fundos públicos para procedimentos de transição de gênero”. Também proíbe “funcionários e funcionários da escola de ocultar aos pais o conhecimento da percepção de um menor sobre seu gênero”.
O Projeto de Lei 627 também define “procedimentos de transição de gênero” como “qualquer serviço médico ou cirúrgico, incluindo, sem limitação, serviços médicos, internação e serviços hospitalares ambulatoriais, medicamentos bloqueadores da puberdade, hormônios do sexo oposto ou cirurgia de mudança de sexo genital ou não genital, desde que ou realizada com o propósito de auxiliar um indivíduo em uma transição física de gênero”.
A saudável e corajosa atitude pública da diocese de Charleston vem depois que “a Conferência dos Bispos dos EUA emitiu uma carta condenando veementemente tais cirurgias como mutilações imorais de partes saudáveis do corpo.”
Ainda segundo a notícia os bispos americanos ligam a ideologia transgênero a “uma abordagem dualista da pessoa humana, na qual o corpo e a alma são considerados duas naturezas completas, permitindo que a alma esteja no tipo “errado” de corpo.”
Os bispos reiteraram que a Igreja sempre condenou tal dualismo, ensinando, em vez disso, que corpo e alma juntos formam uma natureza e são ambos constitutivos da pessoa humana.LEIA: Bispos católicos dos EUA condenam engenharia genética, cirurgias transgênero e drogas
Os bispos escreveram: “A alma não passa a existir por conta própria e de alguma forma está neste corpo, como se pudesse estar em um corpo diferente. Uma alma nunca pode estar em outro corpo, muito menos estar no corpo errado.
Condenando todas as intervenções médicas destinadas a “fazer a transição” de uma pessoa para o sexo oposto como uma tentativa de alterar a ordem e a finalidade do corpo humano conforme determinado por Deus, os bispos declararam: “Em vez de reparar algum defeito no corpo ou sacrificar uma parte pelo todo, essas intervenções visam transformar o corpo para que ele assuma tanto quanto possível a forma do sexo oposto, ao contrário da forma natural do corpo. São tentativas de alterar a ordem fundamental e a finalidade do corpo e substituí-lo por outra coisa”.
“Tais intervenções, portanto, não respeitam a ordem fundamental da pessoa humana como unidade intrínseca de corpo e alma, com um corpo sexualmente diferenciado”, declararam os bispos.
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Quanto gostaríamos que a CNBB tomasse posição em defesa das crianças e dos adolescentes, reafirmando a doutrina católica: Ele os criou homem e mulher.
Nossa Senhora Aparecida salve o Brasil.
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