Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
4 min — há 14 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:53:59 PM
Um magotinho deles reivindicou o incêndio ocorrido na concessionária de veículos de luxo Land Rover da Marginal do Pinheiros, informou “O Estado de S.Paulo”. Numa carta publicada em português e espanhol que circulou por blogs e listas de e-mail, eles assumiram a autoria do atentado.
Uma testemunha disse a policiais ter visto três jovens jogarem um artefato por cima do muro da concessionária e fugido num carro branco.
O FLT diz que só gastou R$ 10 com o material explosivo método “simples, barato e eficiente de destruição”. Ecologicamente correto?
O grupelho até agora não tinha se destacado no Brasil. Porém, sua versão americana, o Earth Liberation Front, pratica freqüentes atentados eco-extremistas nos EUA e Europa há 30 anos.
Os eco-extremistas brasileiros atentam contra utilitários esportivos tipo 4×4 aduzindo as idéias largamente pregadas por organismos oficiais da ONU, Ongs e personalidades como o senador Al Gore, segundo as quais estariam danificando o planeta, aquecendo-o e poluindo-o.
Os ativistas pretextaram comemorar a Semana Internacional de Libertação Animal (humana e não-humana) e da Terra, em São Paulo. Na carta de motivos explicaram que “o alvo foi escolhido pelo simples fato da Land Rover ser uma das marcas líderes na construção, venda e incentivo à compra e utilização de SUV’s. Automóveis altamente poluentes e danosos ao meio-ambiente.”
Eles anunciaram novas violências eco-terroristas, parafraseando os slogans do ecologismo alarmista: “nós não ficaremos parados assistindo a destruição do planeta e suas espécies de braços cruzados. “Da mesma maneira que esses carros queimaram, outros carros, casas, caminhões e estabelecimentos que/de quem danificam e exploram a terra e os animais, também queimarão.”
“Esta ação foi feita em nome de todos que foram presos em nome da libertação total. Nós estamos com vocês!”, acrescentaram demagogicamente. O Earth Liberation Front, e seu braço o FLT brasileiro, é mais uma célula eco-terrorista que visa antes de tudo golpes meramente de propaganda.
Ele assumiu a missão de praticar atos descabelados que deixem a seus correligionários que militam em ONGs e governos numa posição “moderada” ou “intermediária”.
Desta maneira, fica-lhes mais fácil obterem concessões em leis e portarias. Este é o objetivo comum de “moderados” e “extremistas”. Por exemplo, Paul Watson, co-fundador deGreenpeacecriou, em 1977, aSea Shepherd Conservation Society (fotos) engajada em agressões contra baleeiros.
O grupo atacou marinheiros e operários com garrafas cheias de ácido butílico (irrita olhos, vias respiratórias e pele, além de intoxicar a carne processada).
A Greenpeace julga muito extremada a Sea Shepherd Conservation Societye aproxima-se aos governos do Japão e do Canadá agredidos pelas estripulias.
A Sea Shepherd Conservation Society, por sua vez qualifica os militantes da Greenpeace de “pacifistas medíocres que não fazem nada nem praticam verdadeiras ações diretas para deter o abuso dos oceanos por parte do homem”. Com este jogo a Greenpeace pode bancar de “moderada”, fazer frente comum com esses governos e obter deles concessões que constituem a verdadeira finalidade da manobra.
Outro grupinho semelhante é o PETA que visa defender os “direitos e liberdades dos animais”. Seus ativistas promovem o vegetarianismo, repudiam a distinção entre espécie humana e espécies animais (“especicismo”) e “qualquer tipo de exploração animal”.
Destacaram-se estragando com tinta as roupas de pele de mulheres e homens na rua.
Ao lado das iniciativas barulhentas do PETA, campanhas do gênero “segunda-feira sem carne” parecem chochas.
As provocações destes eco-terroristas, aliás mal identificados, tornam as propostas “moderadas” que até ontem eram “radicais” mais sofríveis pela opinião pública.
Estratégia semelhante inspira o Animal Liberation Front ou Frente de Libertação Animal. Ele diz visar uma louca “libertação animal a través da ação direta e da desobediência civil”.
Nos EUA praticaram sabotagens e liberações de animais “escravizados”, por exemplo, em zôos, incendiaram chácaras de fim de semana, além de ataques psicológicos com falsas cartas-bomba. Eles dizem integrar células sem chefes nem líderes, independentes e sem relações.
O FBI considera o ALF como o grupo eco-terrorista mais perigoso.
O Earth Liberation Front ou Frente de Libertação da Terra que agora diz ter aprontado o atentado em São Paulo, é uma derivação ainda mais espalhafatosa do grupelho. ONGs e militantes ecologistas “moderados” colhem os benefícios desses golpes de cena obtendo entradas, apoios, financiamentos e até estímulos para suas pretensões e iniciativas ideológicas.
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